DESFECHOS MATERNOS RELACIONADOS À INDUÇÃO E CONDUÇÃO DO TRABALHO DE PARTO COM OCITOCINA

Autores

  • Bruna Colaco Bonfim Braz
  • Mylena Oliveira Pititinga Lima
  • Érica do Nascimento Sousa
  • Tatiane da Silva Coelho
  • Marília Alves Furtado
  • Ana Kelve de Castro Damasceno

Resumo

Introdução: A ocitocina é a substância mais utilizada para indução e condução de parto no mundo, pois aumenta a frequência e a intensidade das contrações uterinas, acelerando o trabalho de parto. Seu uso, contudo, traz riscos maternos que precisam ser conhecidos previamente para que haja qualidade na assistência. Objetivos: Analisar os desfechos maternos de parturientes com gestação a termo submetidas a indução ou condução de parto com ocitocina e correlacionar as condições maternas após o parto com o uso da ocitocina. Metodologia: Estudo descritivo, exploratório, documental, e quantitativo, realizado de fevereiro a abril de 2018 na Maternidade Escola Assis Chateaubriand (MEAC) com mulheres com gestação a termo e feto viável, submetidas a indução ou condução do trabalho de parto com ocitocina. Os dados foram codificados e organizados na planilha do programa Excel e, em seguida, processados no SPSS (Statistical Package for Social Sciences) versão 22.0. Resultados: O estudo contou com 113 pacientes e a ocorrência de taquissistolia uterina foi o principal efeito adverso materno da droga (8,3%), seguido de náuseas e vômitos (7,07%) e dor intensa (4,42%). Quanto ao desfecho do parto, 64,6% das pacientes evoluíram para o parto vaginal, com 28,3% das pacientes submetidas à operação cesariana. Conclusão: Conclui-se que o uso de ocitocina é um método eficaz de indução de parto para o alcance do parto vaginal, e que seu uso tem como principais efeitos adversos a taquissistolia uterina e reações gastrointestinais. Agradecimentos ao CNPq por financiar esta pesquisa por meio da auxílio com a bolsa PIBIC.

Publicado

2019-01-01

Edição

Seção

XXXVIII Encontro de Iniciação Científica