DISPLASIA MEGACARIOCÍTICA: UMA ANÁLISE IMUNO-HISTOQUÍMICA

Autores

  • Vanessa Silva de Oliveira
  • Maria Mirele da Silva Ribeiro
  • Lívia Maria Carvalho Leitão
  • Letícia Rodrigues Sampaio
  • Breno Kelvin Dourado Lima
  • Silvia Maria Meira Magalhaes

Resumo

Citopenias muitas vezes são detectadas acidentalmente em pacientes sem sintomas ou doença prévia conhecida. Displasias são alterações de maturação das células hematopoéticas e incluem alterações morfológicas das linhagens eritróide, granulocítica e megacariocítica que podem estar presentes em doenças clonais ou não-clonais. As anormalidades megacariocítica mais comuns e consideradas mais específicas de Síndrome Mielodisplástica (SMD) são os micromegacariócitos, as formas hipolobuladas e monolobuladas. Objetivos: Avaliar a displasia megacariocítica em pacientes citopênicos focando nos micromegacariócitos e formas hipo e monolobuladas. Analisar possíveis associações entre os achados histopatológicos, imuno-histoquímicos (p53, CD34 e CD61) com as características clínicas dos pacientes agrupados em doenças clonais e não clonais. Métodos: o estudo incluiu 44 pacientes adultos com alterações displásicas megacariocíticas, estratificados em grupo clonal e não-clonal, analisados através de imuno-histoquímica (IHQ). Resultados: Na IHQ, todos os pacientes apresentaram resultado positivo para CD61. Imunorreatividade para p53 foi observada em 4 pacientes e para CD34 em 5 pacientes do grupo clonal. Discussão e conclusões: A avaliação de displasia megacariocítica em pacientes citopênicos mostrou pouca utilidade no diagnóstico diferencial entre doença clonal e não-clonal. A IHQ para CD34 e p53 foi positiva apenas em pacientes com diagnóstico confirmado de SMD. Este estudo foi apoiado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e pela Fundação Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FUNCAP).

Publicado

2019-01-01

Edição

Seção

XXXVIII Encontro de Iniciação Científica