ESTUDO DOS FATORES DE RISCO ASSOCIADOS A SÍNDROME CORONARIANA AGUDA EM PACIENTES JOVENS

Autores

  • Carlos Eduardo Lopes Soares
  • Rochelle Ribeiro Pinheiro
  • Laís Lacerda Brasil de Oliveira
  • Luina Benevides Lima
  • Maria Elisabete Amaral de Moraes
  • Raquel Carvalho Montenegro

Resumo

Introdução: As doenças cardiovasculares são as principais causas de morbimortalidade no Brasil e no mundo. Por isso, têm-se intensificado o estudo para a descoberta de novos fatores de riscos relacionado ao desenvolvimento dessas doenças, em especial em pacientes adultos jovens, cujo o número de casos de Síndrome Coronariana Aguda (SCA) tem aumentado nas últimas décadas. Objetivos: realizar levantamento de fatores de risco, fatores bioquímicos, sócio-demográfico e elaborar heredogramas das famílias de pacientes jovens com SCA. Metodologia: Estudo prospectivo com revisão de prontuários de pacientes adultos jovens (<55 anos) acompanhados no serviço de cardiologia do Hospital Terciário de referência, seguido da coleta de sangue para exames laboratoriais e elaboração de heredogramas das famílias com diagnóstico de SCA. Resultados: Foram incluídos 89 pacientes, dos quais 58 do sexo masculino (65%). A média de idade foi 44,8±6,8 anos (25–55a). Dentre os fatores de risco, 17% eram atuais tabagistas e 30% eram ex-tabagistas, 15% confirmaram etilismo, 3% afirmaram uso de drogas ilícitas, 63% eram sedentários, 48% eram hipertensos, 30% eram diabéticos e dislipidemia foi encontrada em 40%. História familiar precoce de DAC foi relata por 23% dos pacientes. O IMC teve média 29,19 ± 3,98 (21,64-39,54) e circunferência abdominal teve média de 95,65±10,06 cm (80-126 cm). 13% dos pacientes tinham peso adequada, 52% tinha sobrepeso, 23% tinham obesidade grau I e 12% tinham obesidade grau II. Do total, 79% tinham Infarto Agudo do Miocárdio com Supra de ST, 6% tinham Infarto Agudo do Miocárdio sem Supra de ST e 15% tinham Angina Estável.Foram construídos os heredogramas de 3 famílias que demonstraram a prevalência de doença cardiovascular em pacientes jovens com DCA. Conclusão: O estudo proporciona melhor compreensão dos fatores bioquímicos, bem como informações sobre a possível influência genética nesses pacientes, propiciando estudos genéticos aprofundados no futuro.

Publicado

2019-01-01

Edição

Seção

XXXVIII Encontro de Iniciação Científica