ESTUDO IN SILICO DA ATIVIDADE ANTIINFLAMATÓRIA DA URUNDEUVINA A

Autores

  • Francisco Ildelano da Costa Silva
  • Igor Lima Soares
  • Fancisca Amanda de Oliveira Silva
  • Camila Carvalho Martins
  • Jessica Raquel Gonçalves Silva
  • Mary Anne Medeiros Bandeira

Resumo

A Aroeira do Sertão (Myracrodruon urundeuva Fr. All.) trata-se de uma espécie arbórea que, atualmente, devido à exploração predatória encontra-se ameaçada de extinção. Esta é muito utilizada na forma de elixir no âmbito da saúde relacionada ao trato genital feminino. Entretanto, também tem uso encontrado na medicina tradicional para diversas outras indicações. O objetivo do trabalho foi avaliar in silico a atividade farmacológica antiinflamatória da Urundeuvina A. O estudo in silico foi feito utilizando, como base, informações obtidas da molécula desenhada através do software Chemsketch e obtidas as informações de estrutura, massa molecular e polaridade, as quais posteriormente foram registradas no software PASS Online, o qual pôde contribuir na medição de potencial que a molécula orgânica poderia possuir ao entrar em contato com o corpo humano e passar pelos sistemas biológicos, resultando em atividade farmacológica ou não. O programa mostra dois fatores/índices que demonstram a probabilidade que a atividade possui em ser ativa (Pa) ou inativa (Pi). Como resultado, obteve-se que a Urundeuvina A mostrou um Pa de 0,519 contra um Pi de 0,052, o que demonstra que esta possui uma probabilidade de 10 vezes mais de ser ativa do que inativa. O programa mostrou, inclusive que esta substância possui atividades antiinflamatórias oftálmicas, intestinais e até mesmo agente antiinflamatório não-esteroidal. Sendo que a probabilidade de ser não-esteroidal é apenas de 2 vezes. Tais atividades não são achados novos, pois já existem na literatura trabalhos que demonstram a atividade antiinflamatória da Urundeuvina A. Conclui-se que o estudo in silico demonstrou grande atividade antiinflamatória presente na Urundeuvina A. Contudo, outras atividades desta molécula podem ser estudadas posteriormente.

Publicado

2019-01-01

Edição

Seção

XXXVIII Encontro de Iniciação Científica