HIPÓTESE DIAGNÓSTICA ANTECEDENTE DE CRIANÇAS ATENDIDAS EM DOIS CENTROS DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL INFANTOJUVENIL DE FORTALEZA

Autores

  • Marciane Rodrigues do Nascimento Tavares
  • Érina Mary Santos Belém
  • Marinara Fonseca Freire
  • Felipe Moreira de Paiva
  • Maria Eduarda da Siva Costa
  • Ana Paula Soares Gondim

Resumo

Introdução: O Centro de Atenção Psicossocial Infantojuvenil (CAPSi) é um serviço especializado onde são realizados atendimentos a crianças e adolescentes portadores de transtorno mental grave e persistente. A hipótese diagnóstica faz parte da construção do raciocínio para auxiliar no diagnóstico do transtorno mental. Objetivo: Descrever a hipótese diagnóstica de crianças encaminhadas aos CAPSi de Fortaleza. Metodologia: Estudo descritivo com abordagem quantitativa de 755 registros de janeiro a dezembro de 2017 de dois CAPSi de Fortaleza. A coleta de dados foi realizada através da anamnese que constava no prontuário. As variáveis analisadas foram: idade, hipótese diagnóstica e profissional que encaminhou ao serviço especializado. Os dados foram inseridos no programa EPI Info Versão 7. Resultados: Os dados válidos foram 456, sendo que 60,4% dos usuários apresentavam pelo menos uma hipótese diagnostica. A faixa etária de maior frequência foi de 6 a 7 anos (40,4%). Uma criança com menos de 2 anos apresentava hipótese diagnóstica. Em relação à especialidade do profissional que realizava o encaminhamento observamos que a neurologia com (49,4%), pediatria (23,8%) e psiquiatria (15,2%). Conclusão: Mais da metade das crianças que são atendidas no serviço de saúde mental público em Fortaleza estão chegando ao serviço especializado com hipótese diagnóstica previamente estabelecida. Isto é um dado preocupante, uma vez que essa prática pode levar a um uso irracional de medicamentos, caso o diagnóstico tenha sido realizado precocemente. Agradecimento: Funcap

Publicado

2019-01-01

Edição

Seção

XXXVIII Encontro de Iniciação Científica