ENVELHECIMENTO TÉRMICO À 475°C DE JUNTAS MULTIPASSE DE AÇOS INOXIDÁVEIS SUPERDUPLEX UNS S32750

Autores

  • Gabriel de Lima Ribeiro
  • Hélio Cordeiro de Miranda
  • Paulo Daniel Mendonça Ribeiro Sales
  • Ricardo Gonsiorocki Mombru
  • Cleiton Carvalho Silva

Resumo

Reflexos Sobre a Resistência à Corrosão Alguns materiais especiais, como os aços inoxidáveis superduplex (AISD), podem sofrem diferentes tipos de fenômenos de fragilização que comprometem as suas propriedades. Um destes fenômenos é a formação da fase alfa-linha, rica em Cr, que prejudica tanto as propriedades mecânicas quanto a resistência à corrosão. Muitos estudos são desenvolvidos para avaliar tal fenômeno em materiais solubilizados ou forjados. Contudo, poucos estudos são aplicados em soldas destes materiais. A soldagem introduz alterações metalúrgicas que podem alterar a cinética de precipitação da fase alfa-linha, comprometendo a sua performance em serviço. Não existe uma compreensão completa sobre os efeitos da soldagem sobre a cinética de precipitação da fase alfa-linha. Assim, abre-se uma lacuna do ponto de vista científico e tecnológico, no sentido de correlacionar as alterações físico-químico-metalúrgicas ocasionadas pela soldagem com a formação da fase alfa-linha. Visto que as plataformas de exploração e produção de petróleo no Brasil são constituídas por quilômetros de tubulações soldadas de AISD, torna-se fundamental compreender os efeitos que as condições operacionais de soldagem e os inúmeros ciclos térmicos de reaquecimento podem ocasionar na cinética de transformação da fase alfa-linha em componentes soldados e, assim, contribuir para o aumento da confiabilidade operacional e segurança destas unidades. Assim, o objetivo do presente projeto é investigar os efeitos do envelhecimento térmico à 475°C em soldas multipasse de tubos de aço inoxidável superduplex UNS S32750, promovendo a precipitação de fase alfa-linha, e os seus reflexos sobre a resistência à corrosão destas ligas. Tubos de AISD foram soldados com três diferentes níveis de energia (0,5, 1,0 e 2,0 kJ/mm).

Publicado

2019-01-01

Edição

Seção

XXXVIII Encontro de Iniciação Científica