ESTUDO CEFALOMÉTRICO RETROSPECTIVO VERTICAL DA FACE EM PACIENTES BRASILEIROS SUBMETIDOS AO TRATAMENTO DA PROTRAÇÃO DA MAXILA COM APARELHO EXTRABUCAL
Resumo
Na má oclusão Classe II 1a divisão de Angle com protrusão maxilar, o aparelho modificado de Thurow é o mais indicado. As variações no padrão facial são pouco conhecidas com sua utilização, não havendo consenso sobre possíveis modificações. Esse trabalho teve como objetivo avaliar o padrão facial de pacientes tratados com o aparelho modificado de Thurow, em 27 indivíduos com má oclusão de Classe II 1a Divisão de Angle, com idade média de 9 e 11,1 anos no início e no final do tratamento, respectivamente. A avaliação foi feita através das seguintes análises cefalométricas: Ricketts; Jarabak; Gebeck, Merrifield e Horn; e Wylie & Johnson. Trata-se de estudo clínico de caráter longitudinal e retrospectivo, contendo uma amostra de 54 telerradiografias cefalométricas laterais de arquivo (27 pré-tratamento e 27 pós-tratamento). Na análise de Ricketts, a variação estatística não foi significante. O Quociente de Jarabak mostrou que não houve variação estatística significativa. Na análise de Gebeck, Merrifield e Horn, no início do tratamento, não houve variação estatística significante. Na análise de Wylie e Johnson, houve um aumento significante da prevalência de meso/braquifacial após o tratamento. Na AFAI e na AFAS não houve variação estatística significante. Das quatro análises cefalométricas, apenas no método de Wylie e Johnson, avaliando a AFAT, percebeu-se um aumento significante de indivíduos com padrão meso/braquifacial após o tratamento. Por fim, conclui-se que, predominantemente, ocorreram mudanças verticais sem alterar significativamente os padrões de crescimento facial dos pacientes estudados antes e depois do tratamento.Publicado
2019-01-01
Edição
Seção
XXXVIII Encontro de Iniciação Científica
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