ESTUDO CEFALOMÉTRICO RETROSPECTIVO VERTICAL DA FACE EM PACIENTES BRASILEIROS SUBMETIDOS AO TRATAMENTO DA PROTRAÇÃO DA MAXILA COM APARELHO EXTRABUCAL

Autores

  • Taynnara Assuncao dos Santos
  • Allyson Lucas Lima
  • Leticia Chaves Crisostomo
  • Pedro Cesar Fernandes dos Santos

Resumo

Na má oclusão Classe II 1a divisão de Angle com protrusão maxilar, o aparelho modificado de Thurow é o mais indicado. As variações no padrão facial são pouco conhecidas com sua utilização, não havendo consenso sobre possíveis modificações. Esse trabalho teve como objetivo avaliar o padrão facial de pacientes tratados com o aparelho modificado de Thurow, em 27 indivíduos com má oclusão de Classe II 1a Divisão de Angle, com idade média de 9 e 11,1 anos no início e no final do tratamento, respectivamente. A avaliação foi feita através das seguintes análises cefalométricas: Ricketts; Jarabak; Gebeck, Merrifield e Horn; e Wylie & Johnson. Trata-se de estudo clínico de caráter longitudinal e retrospectivo, contendo uma amostra de 54 telerradiografias cefalométricas laterais de arquivo (27 pré-tratamento e 27 pós-tratamento). Na análise de Ricketts, a variação estatística não foi significante. O Quociente de Jarabak mostrou que não houve variação estatística significativa. Na análise de Gebeck, Merrifield e Horn, no início do tratamento, não houve variação estatística significante. Na análise de Wylie e Johnson, houve um aumento significante da prevalência de meso/braquifacial após o tratamento. Na AFAI e na AFAS não houve variação estatística significante. Das quatro análises cefalométricas, apenas no método de Wylie e Johnson, avaliando a AFAT, percebeu-se um aumento significante de indivíduos com padrão meso/braquifacial após o tratamento. Por fim, conclui-se que, predominantemente, ocorreram mudanças verticais sem alterar significativamente os padrões de crescimento facial dos pacientes estudados antes e depois do tratamento.

Publicado

2019-01-01

Edição

Seção

XXXVIII Encontro de Iniciação Científica