ESTUDO CLÍNICO DO BIOFILME EM PRÓTESES TOTAIS IMPLANTOSSUPORTADAS

Autores

  • Larissa de Souza Henrique
  • Iana Sá de Oliveira
  • Lara Vale Frota
  • Cássio de Barros Pontes
  • Cássio do Nascimento
  • Karina Matthes de Freitas Pontes

Resumo

Esse estudo quantificou a área coberta por biofilme e identificou micro-organismos em próteses totais implantossuportadas mandibulares de resina acrílica de vinte pacientes selecionados de acordo com critérios pré-estabelecidos. As próteses foram desparafusadas, lavadas em cloreto de sódio 0,89%, coradas com eosina a 1% e foram fotografadas. A área da face gengival com biofilme foi quantificada digitalmente. Amostras de biofilme foram coletadas, diluídas até 1:10 elevado a sétima potência, semeadas em meios de cultura ágar cromogênicos e incubadas por 48 horas a 37°C, para contagem de colônias (UFC/mL). Hibridação de DNA foi também realizada para identificação e quantificação dos micro-organismos presentes. Os dados foram analisados pelos testes Mann-Whitney, correlação de Spearman e exato de Fisher (A=0,05). Uma média de 62% da superfície gengival das próteses continha biofilme. Enterococcus spp (5,82±1,38 log10UFC/mL) e S. aureus (5,75±2,02 log10UFC/mL) apresentaram maior contagem e prevalência nas culturas; próteses com 5 implantes continham menos biofilme que as com 4 implantes (p=0,031) e maior contagem de E. coli (p=0,039). Na hibridação de DNA, S. pneumoniae, V. parvula, F. nucleatum apresentaram maior quantificação e prevalência. Concluiu-se que houve formação de biofilme em quantidade clinicamente significativa em todas as próteses analisadas, composto por micro-organismos potencialmente patogênicos. Agradecimentos: CNPq

Publicado

2019-01-01

Edição

Seção

XXXVIII Encontro de Iniciação Científica