A UTILIZAÇÃO DA CIMICIFUGA RACEMOSA E SEUS EFEITOS TERAPÊUTICOS: REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Autores

  • Victor Carneiro de Souza
  • Ernando Igo Teixeira de Assis, Ana Liza Paz Souza Batista, José Roberto Viana silva
  • Anderson Weiny Barbalho Silva

Resumo

O uso de plantas com a finalidade terapêutica muitas vezes é o único recurso de algumas comunidades e grupos étnicos. Indiretamente, a cultura medicinal pode despertar o interesse de pesquisadores em estudos multidisciplinares. Dentre essas plantas encontramos a Cimicifuga racemosa que é uma planta herbácea, pertencente à família Ranunculaceae, originária do Canadá e costa atlântica dos Estados Unidos, a qual foi muito utilizada na medicina popular. Este trabalho apresenta como objetivo realizar uma revisão bibliográfica sobre a utilização da Cimicifuga racemosa e seus efeitos. Este é um estudo de revisão bibliográfica, onde foram utilizados sites de busca, como PUBMED e SCIELO, através das palavras-chave: Cimicifuga racemosa, fitomedicamento, toxicidade, plantas medicinais. Como resultado da pesquisa foi possível observar que na medicina popular coreana a planta era utilizada para aliviar dor e inflamação, para o tratamento de cólicas menstruais e nos sintomas da menopausa. Os americanos também tinham o hábito de utilizar Cimicifuga racemosa para aliviar a dor reumática crônica, tosse e resfriados. No que diz respeito às suas propriedades, estudos atuais demonstram que a Cimicifuga racemosa pode aliviar os sintomas da menopausa, de doenças cardiovasculares, reabsorção óssea (osteoporose) e até mesmo depressão. Ainda, pode atuar como antioxidante e pode auxiliar em processos alérgicos. Ademais, estudos recentes sugerem que a Cimicifuga racemosa possui efeito protetor na periodontite através da inibição de citocinas (TNF-α), além de representar uma opção terapêutica segura no ensaio pré-clínico de periodontite em ratas. Conclui-se então que a utilização da Cimicifuga racemosa já era amplamente utilizada pela polução em geral, para as mais diversas patologias, e atualmente ainda revela propriedades terapêuticas valiosas para comunidade medica.

Publicado

2019-01-01

Edição

Seção

Encontro de Iniciação Científica – PRPPG