SIMULAÇÃO EM MANEQUINS COMO ESTRATÉGIA DE ENSINO-APRENDIZAGEM EM GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA

Autores

  • Walter Oliveira Rios Junior
  • Gabriel Luan Batista de Ávila, Francisco Leonardo Ferreira de Mesquita
  • José Juvenal Linhares

Resumo

Introdução: A simulação com o uso de manequins é um instrumento de ensino prático que oferece ao estudante a oportunidade de aprimorar suas habilidades clínicas em um ambiente próximo do real, de forma segura, e sem o risco da exposição do paciente ao ambiente de treinamento. Objetivo: Analisar a simulação com manequins, como ferramenta de ensino-aprendizado em Ginecologia e Obstetrícia, sob a ótica discente. Método: Foi realizado um estudo transversal com 70 alunos do curso de Medicina da UFC - Campus Sobral, que cursaram a disciplina de Ginecologia e Obstetrícia no ano de 2019. A coleta de dados se deu através da aplicação de questionário específico, contendo 2 questões que abordam a perspectiva pessoal do aluno quanto a importância da simulação para consolidação do conhecimento por meio de Escala Likert (0 à 5 pontos), além de 4 questões relacionadas a cada uma das simulações realizadas. Resultado: 98,6% dos alunos consideraram a simulação com manequins um método indispensável de ensino prático, atribuindo uma nota média de 4,77 à sua importância para a consolidação do conhecimento teórico e 4,9 para o conhecimento prático. No que se refere ao impacto do método, após participarem das referidas simulações, 61,4% dos estudantes se consideram aptos à realização de exame obstétrico, 34,3% à realização do exame ginecológico, 88,6% à realização do exame das mamas e 2,9% à realização de um parto normal. Os demais alunos afirmaram a necessidade de novos momentos de simulação antes da prática com pacientes reais. Conclusão: A simulação em manequins, de modo geral, foi avaliada positivamente pelos estudantes, constituindo-se um excelente método de ensino-aprendizagem de habilidades clínicas. Além disso, observa-se que o impacto de tais atividades sobre a confiança do aluno é evidente, visto que grande parte deles se consideraram aptos à realização, principalmente das atividades mais básicas, em pacientes reais.

Publicado

2019-01-01

Edição

Seção

Encontro de Iniciação à Docência – PROGRAD