PROMOÇÃO DA SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA DOS USUÁRIOS DE SUBSTÂNCIAS PSICOATIVAS A PARTIR DA ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO

Autores

  • Carla Ribeiro de Sousa
  • Janaína Chagas de Sousa, Mariana Ribeiro Pinto, Ticiane Costa Mesquita
  • Paulo Henrique Dias Quinderé

Resumo

O consumo de substâncias psicoativas, também conhecido por drogas, enquanto fenômeno humano, nem sempre foi considerado um problema social e de saúde pública. Há comprovações e indicadores que desde a história da humanidade esteve associada a todas as esferas da vida humana. Com o passar dos anos passou a ser referenciada como uma problemática na sociedade, enquanto causador de prejuízos aos sujeitos, principalmente pelas contribuições de ordem moral, cultural e histórica. Em consonância, vê-se extensas limitações dos profissionais de saúde, incluindo Psicólogos, no que se refere aos modos de compreender e lidar com sujeitos usuários de substâncias. Este trabalho tem o objetivo de analisar nas publicações de artigos, como os profissionais de Psicologia tem atuado junto aos usuários de substâncias psicoativas nos equipamentos de saúde e como tem promovido saúde perante às práticas de atenção e cuidado. No plano metodológico, trata-se de uma análise teórica, de cunho qualitativo, configurada como uma revisão integrativa de literatura. Para o embasamento das discussões foram selecionados artigos, cujas publicações concentram os últimos 10 anos, que tratam sobre a atuação do Psicólogo junto aos usuários de substâncias e como tem-se articulado à prática profissional a promoção da saúde e qualidade de vida destes usuários. Através dessa, percebeu-se a diversidade de pesquisas relacionadas ao uso de álcool e outras drogas, porém, ainda, persiste a necessidade de ampliação da compreensão do próprio fenômeno. Além da existência de atitudes moralizantes e estigmatizantes dos profissionais em relação ao cuidado dos usuários. O profissional de Psicologia é convidado e repensar não só o seu fazer junto aos usuários, como e principalmente a necessidade de reverem e trabalharem as suas próprias crenças e as representações que carregam.

Publicado

2019-01-01

Edição

Seção

Encontro de Experiências Estudantis – PRAE