COMO A COMPOSIÇÃO DE ARRANJO COLABORA NO PROCESSO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL DO DISCENTE

Autores

  • Francisco Jonnatha Melo de Sousa
  • NULL
  • Marcelo Mateus de Oliveira

Resumo

A Camerata de violões da UFC do Campus Sobral, tem por objetivo reunir pessoas para ensinar e tocar arranjos para grupo de violões. O repertório selecionado é de arranjos de música de domínio público, clássicos da música brasileira e internacional, além de temas de desenhos animados e séries. Os arranjadores são alunos que se formaram no curso de música, de professores e de alunos que ainda estão em formação. Tal processo de arranjo enriquece a formação do aluno. Uma vez que contribui para que o discente esteja preparado para futuro como professor, onde precisará estar preparado para atender a demanda de trabalho que é solicitada e se adaptar a realidade dos alunos, arranjando músicas para que o processo de aprendizagem seja mais fácil através de arranjos produzidos por ele mesmo. No processo de composição de arranjo, após a escolha da música, o arranjador busca aprender a melodia da música e escrever na partitura as notas que estão sendo interpretadas na canção. Neste processo, a percepção está sendo aperfeiçoada. A audição, um dos sentidos mais importantes para exercer a profissão de músico, vai sendo aguçada e treinada para ser cada vez mais precisa. Após esse procedimento, o compositor do arranjo passa a organizar a música, fazendo os devidos ajustes para equilibrar os naipes, para que cumpram suas devidas funções no arranjo, colocando os acordes em seus devidos momentos e o baixo, que exerce a função de tocar as notas graves do arranjo escrito na partitura. Além das contribuições anteriormente citadas, escrever arranjos faz com que o aluno aprenda a ler e escrever na partitura, linguagem musical conhecida mundialmente, e elevando assim o potencial e tornando mais rico o currículo e a vivência do aluno dentro da universidade.

Publicado

2019-01-01

Edição

Seção

Encontro de Cultura Artística – SECULT – ARTE