MERCADO DE TRABALHO: ESTUDO DOS IMPACTOS DISTRIBUTIVOS DA ABERTURA COMERCIAL NA ECONOMIA CEARENSE

Autores

  • Marlon Ítalo Silva Sousa
  • NULL
  • Felipe de Sousa Bastos

Resumo

A abertura comercial é um passo fundamental para economias que desejam tornar-se desenvolvidas. O maior engajamento no comércio exterior pode se dar através de maiores fluxos comerciais e/ou financeiros. De modo geral, as relações econômicas internacionais têm posição fundamental para a maioria dos países, inclusive o Brasil. De acordo com a teoria clássica, o comércio internacional induz a realocação dos recursos produtivos para os setores em que o país possui vantagens comparativas, o país como um todo ganha via o benefício da especialização, que gera um aumento da produtividade agregada e da renda. Os argumentos em favor da maior integração dos mercados são muitos: ganhos de produtividade provenientes de um ambiente mais competitivo, retornos de escala, difusão tecnológica, maior especialização, dentre outros. Apesar desses ganhos, o processo de abertura comercial tem caráter recessivo no curto prazo, isto é, envolve redução do nível de atividade e, portanto, desemprego no mercado de trabalho, sobretudo nos setores menos dinâmicos, que tendem a perder mercado durante esse processo. Uma questão importante a ser ressaltada é que mesmo a abertura comercial demonstrando mais benefícios do que malefícios, principalmente no longo prazo, é impossível afirmar que somente com essa política econômica seja possível transformar uma nação, pois nenhum país ou estado adotou exclusivamente essa medida. Nesse sentido, esta pesquisa busca identificar de que maneira os setores da economia cearense são afetados pelo grau de abertura comercial, medido pela soma das exportações e importações cearenses como proporção de seu Produto Interno Bruto (PIB).

Publicado

2019-01-01

Edição

Seção

Encontro de Iniciação Acadêmica – PRAE