UTILIZAÇÃO DOS MAPAS AFETIVOS COMO POSSIBILIDADE DE DIÁLOGO: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA

Autores

  • Mikaelly Monique do Nascimento Costa
  • NULL
  • Francisca Denise Silva do Nascimento

Resumo

Este trabalho trata sobre a experiência da utilização dos mapas afetivos como possibilidade de diálogo nas ações de extensão do Laboratório de Estudos das Desigualdades e Diversidades (LAEDDES). Dessa maneira, pretende-se discutir como o uso dos mapas afetivos nas atividades realizadas pela extensão possibilitou um bom diálogo com os alunos, assim como um maior vínculo e aproximação. Trata-se de um relato de experiência de extensão durante o período do segundo semestre do ano de 2019, no qual foram realizadas atividades com as turmas do terceiro ano de uma escola de ensino médio da rede pública, dentro do município de Sobral. A ferramenta utilizada para diálogo, os Mapas Afetivos, têm como objetivo uma investigação dos afetos em relação ao ambiente, neste caso, da afetividade dos alunos em relação à escola. Bomfim (2003) reconhece o desafio que é trabalhar com emoções e sentimentos, mas aponta este instrumento metodológico como maneira de buscar acessar os sentimentos por intermédio de desenhos, metáforas e palavras, direcionando uma compreensão da relação da pessoa com o entorno do qual faz parte. Sendo vinculada à extensão por meio do Programa Bolsa de Iniciação Acadêmica (PBIA) como bolsista, reafirmo a importância dessa política de assistência para a permanência de jovens de classes populares na universidade. Nós, enquanto extensionistas, com o compromisso da ação da universidade junto à comunidade, devemos nos disponibilizar para ir além dos muros acadêmicos, nos munirmos da teoria para a prática na sociedade. Dessa maneira, nas ações realizadas pela extensão em questão, nos comprometemos com a escuta dos sentimentos desencadeados pelo ambiente escolar, assim como buscamos possibilitar um espaço de acolhimento e vínculo.

Publicado

2019-01-01

Edição

Seção

Encontro de Iniciação Acadêmica – PRAE