ÍNDICE GLOBAL DA PAZ: PARA REPENSAR POLÍTICAS PÚBLICAS E A CONSTRUÇÃO DA PAZ

Autores

  • Veronica Salgueiro do Nascimento
  • Helena Maria Águeda Marujo

Resumo

Este artigo tem como objetivo principal fornecer subsídios para se repensar políticas públicas com base na construção de uma cultura de paz. Nosso interesse de pesquisa se originou na vontade em conhecer melhor um instrumento que avalia as condições necessárias para a construção de uma sociedade mais justa e pacífica, tendo como fundamento os Pilares da Paz Positiva. Tal instrumento recebe o nome de índice Global da Paz (IGP). Para tanto, escolhemos analisar os resultados apresentados por tal instrumento divulgados em relatórios anuais, principalmente nos anos de 2014 e 2019. Particularmente, os resultados de Portugal e Brasil foram estudados mais detalhadamente. Justifica-se a relevância do tema por poder contribuir para trazer uma maior visibilidade ao estudo sobre o IGP, pois cremos que este deve ser foco de mais investigações na academia. Foi adotado o paradigma da pesquisa qualitativa e assume o caráter exploratório. Foi feito também um amplo levantamento bibliográfico sobre o conceito de paz positiva. A análise dos resultados foi construída por meio da triangulação de dados. A pesquisa aconteceu no primeiro semestre de 2019 sendo fruto de um estágio de capacitação vinculado ao Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Os resultados indicam a necessidade de tornar o instrumento mais conhecido para ampliar sua contribuição para o desenho de novas Políticas Públicas mais próximas do referencial da Paz Positiva. Deixamos expresso aqui nossa vontade de que mais pessoas conheçam o instrumento e explorem mais as informações reveladas em seus relatórios anuais. Acreditamos em sua potência e desejamos que nosso trabalho contribua, em parte, para a sua maior divulgação.

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Publicado

2021-01-01

Edição

v. 5 n. 16 (2021): II Encontro de Produção de Pesquisa Científica de Servidores Docentes e Técnicos-Administrativos da UFC

Seção

II Encontro de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação

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