COVID-19 NA ATENÇÃO PRIMÁRIA: REESTRUTURAÇÃO DO ACOLHIMENTO PARA GARANTIR SEGURANÇA.

Autores

  • Mariana Sales Bastos
  • Joselany Áfio Caetano
  • Regina ClÁudia de Oliveira Melo

Resumo

Segundo Medina et al. (2020), a pandemia de COVID-19 é um desafio sem precedentes para a ciência e para a sociedade, cobrando respostas rápidas e diversas dos sistemas de saúde que precisam ser reorganizados, em todos os seus componentes, para o seu enfrentamento. Assim, para garantir a segurança de clientes e colaboradores, o acolhimento nas unidades de Atenção Primária à Saúde (APS) precisou ser reestruturado. Objetivou-se relatar a experiência de estágio não obrigatório na APS durante a pandemia de COVID-19. Trata-se de um estudo descritivo, do tipo relato de experiência. Sendo realizado a partir da vivência discente no estágio extracurricular na unidade de atenção primária de uma rede particular de saúde do Ceará, entre junho e agosto de 2020. As atividades visaram evitar a disseminação de COVID-19 entre clientes e colaboradores do serviço. Diariamente, antes de adentrar a unidade, todos os colaboradores e clientes possuíam sua temperatura aferida e eram encaminhados para a cabine de higienização (um fraco banho de aspersão). Após, eram questionados sobre a presença de sinais e sintomas de infecção por SARS-CoV-2. Se clientes apresentassem sintomas ou diagnóstico positivo, organizava-se o atendimento via drive-thru. Quinzenalmente, os colaboradores eram submetidos a "testes rápidos", além da obrigatoriedade do uso de equipamentos de proteção individual em todos os espaços da unidade. Durante o período de vigência dessas atividades, nenhum colaborador foi infectado. Os clientes relataram satisfação com as mudanças no atendimento, dizendo “sentir-se protegidos” na unidade. Desse modo, pode-se concluir que a adoção dessas medidas durante a pandemia de COVID-19 tornaram a assistência mais segura para clientes e colaboradores da APS.

Publicado

2021-01-01

Edição

Seção

IV Encontro de Estágios