AVALIAÇÃO DOS FATORES DE RISCO COLETIVOS E INDIVIDUAIS NA CONSULTA DE PUERICULTURA COMO UM INSTRUMENTO DE CUIDADO INTEGRAL

Autores

  • Isabella Reboucas de Lima Santos
  • Rebeca Gomes de Amorim
  • Sabrina Vinci Marques Pontes
  • Filipe José Pereira Magalhães
  • Tatiana Monteiro Fiuza

Resumo

INTRODUÇÃO: Existem diferentes fatores que determinam os problemas que as crianças apresentam ao longo de seu desenvolvimento e que dificultam o atendimento integral a esse público. Esses fatores de riscos, assim chamados, são elementos que, quando presentes, aumentam a probabilidade de surgimento de problemas ou aumentam a vulnerabilidade de uma pessoa ou grupo a desenvolver uma doença ou agravo à saúde (CREPALDI et al., 2017). OBJETIVOS: Relatar a utilização de um instrumento de avaliação dos fatores de risco coletivos e individuais em consultas de puericultura. MÉTODOS: Relato de experiência acerca da utilização de um instrumento em crianças acompanhadas nas puericulturas realizadas pelos integrantes do Projeto Serrinha de Acompanhamento Familiar (PROSAF-UFC). RESULTADOS: As consultas têm como objetivo o acompanhamento de crianças de 0 a 18 meses. Assim, na primeira visita é aplicado um instrumento de avaliação da presença de fatores de risco. Os fatores analisados são divididos em coletivos, como família com usuários de álcool e outras drogas, e em individuais, como desmame precoce. Dessa forma, após o preenchimento desse instrumento os integrantes conseguem ter uma visão ampla dos fatores de risco que poderão afetar o desenvolvimento, e com esses conhecimentos conseguem realizar as demais consultas de maneira mais integral e com maior equidade, marcando as consultas com intervalos de tempo menor para crianças com maiores necessidades de cuidado e desenvolvendo um plano de cuidado que vise reduzir os possíveis danos nos aspectos físico, emocional e social. CONCLUSÕES: É perceptível a importância do conhecimento retirado desse instrumento por parte dos membros do projeto para que os alunos consigam desde já entender que para um cuidado holístico e eficaz é preciso ver o indivíduo como um ser coletivo e que tem seu processo saúde-doença interagindo a todo instante com o meio em que vive e para a realização de uma assistência integral à saúde da criança.

Publicado

2021-01-01

Edição

Seção

XXIX Encontro de Extensão