CRIANÇAS COM PARALISIA CEREBRAL E COVID-19: OPORTUNIDADES E DESAFIOS
Resumo
CRIANÇAS COM PARALISIA CEREBRAL E COVID-19: OPORTUNIDADES E DESAFIOS Devido ao quadro pandêmico decorrente do Novo Coronavírus (COVID-19), o acesso aos serviços de saúde, dedicados às crianças portadoras de paralisia cerebral (PC), passaram por diversas adequações. Dessa forma, o presente estudo objetiva avaliar os impactos negativos e positivos da pandemia neste grupo. Na oportunidade, utilizou-se das bases de dados PUBMED e LILACS para verificar as produções disponíveis conforme os descritores COVID-19 and Cerebral Palsy and Children. Os dados foram selecionados e analisados segundo critérios do autor. Após análise documental, um dos artigos apontou efeitos negativos no comportamento e interações sociais dos infantes. Outro estudo constatou que crianças com PC, quando infectadas por COVID-19, têm maiores riscos de complicações respiratórias, resultante das limitações motora e funcional do m. diafragma. Por conseguinte, parte dos atendimentos presenciais foram suspensos e substituídos por atendimentos e abordagens remotos. Sendo assim, a telemedicina permitiu às famílias a manutenção do acompanhamento multidisciplinar, menor deslocamento, conforto durante o atendimento, podendo, inclusive, fazer uso de estímulos físicos e mentais, mediante de vídeo-games ativos e realidade virtual. Contudo, são abordagens que demandam habilidades tecnológicas, readaptação do meio e disponibilidade de aparatos eletrônicos. Ademais, não permite que se realizem procedimentos salutares à qualidade de vida dos pacientes, como: aplicação de toxina botulínica para espasticidade muscular e vigilância de quadril para prevenção de lesões. Portanto, apesar de evidentes aspectos positivos, observa-se que esta fase pandêmica implicou em prejuízos psicossociais, comportamentais e adaptativos, assim como pode estar associado ao atraso na evolução dos pacientes.Publicado
2021-01-01
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Seção
XXIX Encontro de Extensão
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