DIMINUIÇÃO DA REALIZAÇÃO DE EXAMES CITOPATOLÓGICOS (PAPANICOLAU) NO PERÍODO DE PANDEMIA EM COMUNIDADE ATENDIDA EM PROJETO DE EXTENSÃO E AS CONSEQUÊNCIA A MÉDIO E LONGO PRAZO PARA O SURGIMENTO DE CASOS MAIS AVANÇADOS DE PROCESSOS NEOPLÁSICOS.

Autores

  • Ana Carolina Maia e Silva
  • Glaydson Reis de Oliveira
  • Rita de Cassia Carvalho Barbosa

Resumo

A Atenção Primária em Saúde (APS) é considerada o principal modelo de organização da atenção à saúde e a via de acesso mais adequada à população. (CABRAL, et al, 2020). A rede APS é responsável por realizar o atendimento e acompanhamento de rotina, tratando e prevenindo problemas simples. Um dos serviços oferecidos é o de rastreamento de câncer de colo uterino (preventivo), realizado através do exame de Papanicolau. A situação de pandemia causada pelo Corona Virus 2019 (SARS-CoV-2) tem fomentado discussões sobre as formas de organização das práticas de saúde. A rápida disseminação do vírus torna-se preocupante para os serviços da APS. (CABRAL, et al, 2020). Para Houssein, com a emergência dos atendimentos direcionados ao COVID-19 surgirão desequilíbrios na prestação de serviços de saúde das mulheres como, por exemplo, interrupção dos serviços essenciais de rotina como, por exemplo, os exames de Papanicolau e os acompanhamentos pré-natal. (HOUSSEIN, 2020). Diante da diminuição de manejo clínico em exames de rastreamento, como o citopatológico (Papanicolau), este estudo tem como objetivo realizar uma análise comparativa quantitativa dos exames recebidos pelo Projeto de Extensão: “Realização de exames de Papanicolaou em pacientes carentes atendidas no Município de Guaramiranga” no ano de 2019 e 2020 e trazer as consequências a médio e longo prazo no surgimento e avanço de processos neoplásicos no colo uterino.

Publicado

2021-01-01

Edição

Seção

XXIX Encontro de Extensão