PROMOÇÃO DE CUIDADO A PARTIR DA ARTE: UMA EXPERIÊNCIA DO PROGRAMA DE EXTENSÃO PASÁRGADA - PROMOÇÃO DE ARTE, SAÚDE E GARANTIA DE DIREITOS

Autores

  • Adriana Jales Lacerda Feitosa
  • Caio Lucas do Carmo Prado
  • Raimundo Cirilo de Sousa Neto
  • Yago Façanha de Sousa Mota
  • Leilany Ferreira Soares
  • Mariana Tavares Cavalcanti Liberato

Resumo

O Programa de Extensão PASÁRGADA: Promoção de Arte, Saúde e Garantia de Direitos, vinculado ao Departamento de Psicologia da Universidade Federal do Ceará (UFC), articulou projetos em parceria com a Professora Cláudia Oliveira do Departamento de História e com outro projeto chamado “Medicalização, Atenção Primária e Psicologia – MAPsi”, também teve como objetivo promover atividades no Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) Geral da Coordenadoria Regional de Saúde IV (CORES IV) de Fortaleza, onde são desenvolvidas intervenções e problematizações que objetivam ampliar as perspectivas de cuidado do serviço, concebendo a arte como um importante dispositivo nesse processo, tendo como público os usuários, familiares e comunidade. As atividades realizadas no CAPS em relação à arte, usualmente, são Acolhimento com Arte, apoio ao Grupo de Arte e Terapia e ao Palco Aberto, exposições e o Cine CAPS/família. No entanto, com a pandemia de Covid-19 e as orientações das autoridades sanitárias para evitar aglomerações, as atividades do CAPS foram suspensas e houve a necessidade de adaptações. Portanto, foi criada uma página no Instagram para dar suporte aos profissionais, aos usuários e à população em geral, com intuito de trazer questões de arte e saúde como um respiro durante o período de pandemia, chamada “Faz escuro, mas eu canto”. Além disso, produziu-se duas exposições virtuais e um grupo de estudos junto ao o Programa de Educação Tutorial (PET) Psicologia, postagens com temáticas específicas no Instagram do PASÁRGADA, além de reuniões de rotina com os membros do programa e de planejamento para uma pesquisa que inicia no final do ano de 2020. A partir das citadas ações, entende-se a arte não apenas como ferramenta terapêutica, mas como mobilizadora de sensações e afetações que produzem novos modos de viver e de significar e que possibilitaram dar continuidade às atividades do programa no contexto de isolamento social.

Publicado

2021-01-01

Edição

Seção

XXIX Encontro de Extensão