TEOR DE COBRE E CHUMBO EM CACHAÇAS ARTESANAIS E INDUSTRIAIS PRODUZIDAS NO CEARÁ

Autores

  • Mairlane Silva de Alencar
  • Cleidiane Gomes Lima
  • Ivanildo Jose da Silva Junior

Resumo

A cachaça é uma bebida genuinamente brasileira e a segunda bebida alcoólica mais consumida no Brasil. Pode ser definida como cachaça industrial e artesanal, em que ambas possuem diferenças quanto a produção, escala e preço, porém, para a legislação brasileira ambas são produtos iguais e devem seguir o mesmo padrão e respeitar todos os limites impostos na Instrução Normativa n° 13 de 29 de junho de 2005. Este trabalho teve como objetivo comparar o teor de contaminantes (cobre e chumbo) em cachaças artesanais e industriais produzidas no estado de Ceará de acordo com os limites exigidos pela legislação brasileira. Foram analisadas dez amostras de cachaça, sendo cinco artesanais e cinco produzidas em escala industrial, onde foram submetidas a análise de contaminantes inorgânicos cobre e chumbo e quantificadas por Espectrometria de Emissão Óptica por Plasma Acoplado Indutivamente (ICP – OES). Das dez amostras analisadas, nove apresentaram teor de cobre dentro dos limites exigidos pela legislação brasileira e quanto ao teor de chumbo, todas as amostras ficaram dentro dos limites. Entretanto, uma amostra de cachaça artesanal apresentou teor de cobre 6,184 mg/L, sendo que o limite máximo estabelecido pela legislação vigente é 5 mg/L. Devido o processo produtivo artesanal ser em alambiques de cobre, pode ter ocorrido uma falta ou má higienização no alambique, o que pode ter acarretado essa inconformidade na amostra. É preciso que se faça um controle rigoroso e correta limpeza dos alambiques, pois altos teores de cobre no organismo humano acarreta numa série de distúrbios e doenças.

Publicado

2021-01-01

Edição

Seção

V Encontro de Estágios