A ADAPTAÇÃO DA ESCOLA PILOTO DE ENGENHARIA QUÍMICA AO ENSINO REMOTO EM TEMPOS DE PANDEMIA.

Resumo

Com um mercado de trabalho cada vez mais exigente por habilidades extras, é notório que apenas a grade curricular de um Curso Superior não é suficiente para formar um profissional com as hard skills e as soft skills necessárias. Nesse contexto, surge a Escola Piloto de Engenharia Química da UFC, um projeto de extensão recente, mas que já apresenta significativos resultados. Seu alcance se dá por meio da elaboração de cursos, minicursos, palestras, workshops, mesas redondas, capacitações e outras atividades que englobam acadêmicos e profissionais não só do Curso de Engenharia Química como também de áreas afins. Ao desenvolverem essas atividades, os membros do projeto adquirem habilidades essenciais, como oratória, trabalho em equipe, criticidade, empatia, gestão de tempo, comunicação e escrita científica. Todo esse conjunto de atividades foi projetado em um escopo presencial, porém, mesmo com a pandemia do novo Coronavírus, a EPEQ não parou de progredir e passou por diversas adaptações: as reuniões internas se tornaram remotas, os cursos foram totalmente produzidos e ofertados virtualmente, as redes sociais do projeto ganharam uma maior visibilidade – apresentando conteúdos relevantes – e eventos rápidos que geram um maior engajamento com o público foram criados, viabilizando o impacto não somente de pessoas do Estado do Ceará mas também de outros Estados do Brasil, o que não era possível no antigo cenário.