A CAMINHADA PARA A SAÚDE DO IDOSO, ESTRATÉGIAS PARA PRESCRIÇÃO: REVISÃO SISTEMÁTICA

Autores

  • Victoria Kelly Pinto Castro
  • Edson Silva Soares

Resumo

Ao envelhecer, vamos apresentamos desgastes em nossas estruturas corporais, acarretando em instabilidade postural, perda muscular e óssea, marcha prejudicada e doenças crônicas. Isso ocorre, especialmente, pela cessação das atividades laborais, redução das atividades domésticas e à baixa ou ausência de atividade física (AF). Outrossim, há um estereótipo sobre as capacidades físicas ao envelhecer: a medida em que a idade avança, o indivíduo crê não ser capaz de realizar AFs, afastando-se da atividade e prejudicando a sua qualidade de vida (QDV). Dito isso, pretende-se analisar: como a caminhada pode ajudar na QDV do idoso? Quais estratégias utilizar para que essa população consiga tanto fazer quanto permanecer em AFs mesmo nesse período remoto? Para isso, elaborou-se uma revisão sistemática, selecionando estudos a partir dos descritores “seniors”, “walking effects”, entre outros, excluindo artigos que falassem sobre estrutura urbana, usando os bancos de dados: Pubmed, Elsevier e BVS. Far-se-á uma análise crítica para embasar as nossas novas intervenções. Os estudos apontaram que a marcha dos idosos se caracteriza pela realização de movimentos de compensação com o quadril, baixas velocidade e coordenação. Uma das barreiras para o início da AF é a falta de um parceiro. Já nas motivações, têm-se insatisfação com peso e estética e necessidade de prevenir complicações patológicas. Sobre a percepção dos benefícios, fala-se da preservação da independência do idoso. Por fim, há a recomendação de AFs de leve e de baixa duração, 2 a 3 vezes por semana. O profissional precisa: ter um bom conhecimento da fisiologia dessa faixa etária, ser capaz de os motivar e ajustar a meta a ser alcançada. Conclui-se que a caminhada para o idoso é de grande valia à QDV, sendo seguro e conveniente, por ser um movimento natural de fácil realização. Com isso, utilizaremos esses achados para orientar no nosso retorno as atividades presenciais, bem como aplicar uma melhor intervenção.

Publicado

2021-01-01

Edição

Seção

XXX Encontro de Extensão