AVALIAÇÃO EXTERNA DA SITUAÇÃO VACINAL DE ESTUDANTES DE MEDICINA DA UFC

Autores

  • Renan Tobias Lopes
  • Felipe Batista da Silva
  • Ingrid da Silva Mendonça
  • Marília Lopes Pernambuco
  • Monica Cardoso Facanha

Resumo

INTRODUÇÃO: Profissionais de saúde têm risco aumentado de exposição a agentes biológicos, podendo adoecer, como também ser fonte de infecção para seus contatos familiares, colegas de trabalho e para seus pacientes. OBJETIVO: Identificar a situação vacinal dos estudantes da graduação em Medicina. MÉTODO: Foi solicitado que cada estudante anexasse a cópia de seu documento de vacinação a um formulário do Google Forms. Avaliadores externos verificaram o número de doses e data da última dose de reforço contra difteria e tétano (dT), tríplice viral, influenza e hepatite B. RESULTADOS: Observou-se que 484 estudantes responderam enviaram o documento; 323 (66,7%) cursavam entre o 5º. e 8º. semestres do curso de Medicina; 366 (75,7%) haviam tomado 3 doses ou mais da vacina contra hepatite B, 118 (24,3%) tinha 2 doses ou menos; 234 (48,3%) com duas doses ou mais da tríplice viral, 250 (51,7%) com 1 dose ou menos; 65 (13,5%) foram vacinados com 2 doses ou mais contra varicela, e 419 (86,5%) com 1 doses ou menos. Com reforço contra difteria e tétano (dT), 254 (52,5%) constam ser vacinados com última dose há 10 anos ou menos e 230 (47,5%) com última dose há mais de 10 anos. Contra influenza, 85 (17,4%) constam ser vacinados com última dose há menos de 12 meses e 399 (82,6%) constam ser vacinados com última dose há mais de 12 meses; 11 (2,27%) alunos estão com a vacinação completa (dT, Tríplice Viral, influenza e hepatite B). CONCLUSÃO: O estudante de Medicina precisa ser mais estimulado a manter sua vacinação atualizada para evitar que seja a origem de surtos, casos graves entre pacientes e para que valorize a vacinação de seus pacientes.

Publicado

2021-01-01

Edição

Seção

XXX Encontro de Extensão