CAPACIDADE FÍSICA DOS MEMBROS INFERIORES DE PARTICIPANTES DO GRUPO DE PRÁTICAS CORPORAIS INTEGRATIVAS PÓS-PANDEMIA DE COVID-19

Autores

  • Maylana Cruz Cavalcante Lopes
  • Maria Selena Santiago Araújo
  • Adara Moura Oliveira
  • Pedro Marinho dos Santos Junior
  • Bernardo Diniz Coutinho

Resumo

Introdução: Conhecer o perfil de saúde e funcionalidade dos pacientes é fundamental para nortear o planejamento de grupos de práticas corporais. Objetivos: Descrever o perfil sociodemográfico e da capacidade física dos membros inferiores dos participantes do grupo de Práticas Corporais Integrativas na Atenção Primária à Saúde. Metodologia: Estudo observacional transversal, prospectivo. Foram avaliados 20 participantes do grupo de práticas corporais pela extensionista bolsista do Projeto GAIPA-UFC em colaboração com extensionistas voluntários. Os participantes eram avaliados semanalmente utilizando uma ficha estruturada com dados sociodemográficos, sinais vitais e o teste Short Physical Performance Bettery (SPPB), que avalia a capacidade física dos membros inferiores. Resultados: O grupo foi composto por pacientes do sexo feminino e masculino, sendo 75% (15) mulheres, média de idade de 57,53 (± 13) anos e queixas diversas, sendo a maioria dor no joelho (5, 25%), lombalgia (4, 20%) e sequelas de AVC (2, 10%). Outras queixas foram relatadas (5, 25%) e três pacientes não mencionaram a queixa principal (3, 15%). A pressão arterial era verificada antes da realização das práticas. A pressão arterial sistólica mostrou uma média de 121 mmHg (± 10,9) e a pressão arterial diastólica 77 mmHg (± 7,1). Os resultados a partir da aplicação do SPPB apresentaram na soma do score total a média 9,5 (± 1,5). O escore do teste de equilíbrio apresentou média 3,95 (± 0,2). O teste da velocidade da marcha apresentou média 3,5 (± 0,9). O Teste de Sentar e Levantar da Cadeira 5 vezes (FTSS) apresentou média 2,05 (± 1,0). Os pacientes avaliados apresentaram resultados dentro da graduação de baixo desempenho (1, 5%), moderado desempenho (9, 45%) e bom desempenho (10, 50%). Conclusão: A maioria dos pacientes apresentaram resultados satisfatórios para capacidade física de membros inferiores.

Publicado

2021-01-01

Edição

Seção

XXX Encontro de Extensão