CURSO SOBRE ACESSIBILIDADE EM JOGOS DE TABULEIRO
Resumo
Os profissionais da criação de jogos cada vez mais se preocupam com a integração de jogadores com necessidades especiais que são uma parcela grande da sociedade. Segundo dados de 2019, o número de pessoas com algum tipo de deficiência no Brasil é de pelo menos 45 milhões, quase 25% da população do país. Desse total, 6,5 milhões apresentam deficiência visual. Os jogos analógicos (de tabuleiro, de cartas etc.), além de serem divertidos e uma forma de descontração, também são uma ótima maneira de socializar e interagir uns com os outros, criando laços mais fortes de amizade. A questão é fazer com que as pessoas que têm necessidades visuais possam participar e aproveitar os jogos por conta própria, no qual o guia seja apenas o jogo e sua experiência seja tão dinâmica como a de qualquer outro jogador. Dessa forma nosso projeto se baseia em estudos recentes para a criação de um curso sobre adaptações e boas práticas na intenção de promover, ao jogador com algum tipo de deficiência visual, a autonomia de entender e executar a partida de forma que a necessidade especial não prejudique sua desenvoltura em relação aos outros participantes. A ideia é que todos possam jogar sem vantagens ou desvantagens promovidas pelos sentidos. O curso apresentará a importância da acessibilidade aplicada a jogos de tabuleiro, uma breve explicação das deficiências visuais mais comuns: daltonismo, baixa visão e não-vidência, e as boas práticas para a adaptação do jogo físico que permita a autonomia do jogador, seja utilizando outros sentidos sensoriais ou adaptando o visual para os que não tem perda severa de visão. De início, se explica as vantagens e desvantagens de cada método e alguns exemplos serão apresentados para que os participantes possam realizar as boas práticas em seus projetos de criação ou adaptação de jogos analógicos.Publicado
2021-01-01
Edição
Seção
XXX Encontro de Extensão
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