ECONOMIA SOLIDÁRIA E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL: A EXPERIÊNCIA DAS AGROINDÚSTRIAS DO MST NO ESTADO DO CEARÁ

Autores

  • Luis Henrique Barbosa de Araujo
  • Andre Vasconcelos Ferreira

Resumo

A ONU (Organização das Nações Unidas), na Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, definiu desenvolvimento sustentável como o desenvolvimento capaz de suprir as necessidades da geração atual, sem comprometer a capacidade de atender as necessidades das futuras gerações. É o desenvolvimento que não esgota os recursos para o futuro. Segundo Paul Singer, a economia solidária encontra raízes no cooperativismo que surgiu no Pós Revolução Industrial e se reinventa entre as décadas 1970 e 1980 como uma alternativa à precarização do trabalho decorrente da hegemonia neoliberal, baseando-se principalmente em 3 princípios: propriedade coletiva ou associada (todos os trabalhadores são “donos" da empresa, diferente da empresa tradicional capitalista onde a propriedade dos meios de produção é individual), autogestão (A empresa solidária se administra democraticamente, por meio de assembleias gerais, ou com delegados eleitos, a depender do número de cooperados) e solidariedade (A solidariedade na economia só pode se realizar se ela for organizada igualitariamente pelos que se associam para produzir, comerciar ou poupar.). A Economia Solidária conduz ao desenvolvimento sustentável, tal qual descrito pelos documentos da ONU? A fim de compreender a relação da economia solidária com o desenvolvimento sustentável, as ações de extensão e pesquisa (pesquisa-ação) do Programa de Extensão e Pesquisa em Economia e Meio ambiente (PROGEPA) - sobretudo, do Grupo de Extensão em Economia Solidária (GESOL) - realizadas com as Agroindústrias do MST Ceará serão utilizadas como estudo de caso.

Publicado

2021-01-01

Edição

Seção

XXX Encontro de Extensão