INFLUÊNCIA DA FUNÇÃO CARDÍACA NA QUALIDADE DE VIDA EM INDIVÍDUOS COM INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA

Autores

  • Mikaely Lima Melo
  • Paulo Henrique Sousa Cavalcante
  • Cristiany Azevedo Martins
  • Georgia de Melo Castro Gondim
  • Almino Cavalcante Rocha Neto
  • Daniela Gardano Bucharles Montalverne

Resumo

Introdução:A insuficiência cardíaca é uma síndrome que se caracteriza por apresentar uma disfunção na estrutura e função cardíaca,causando dificuldade na manutenção das demandas metabólicas e teciduais do organismo. As manifestações clínicas em conjunto com a sua complexidade afeta o indivíduo tanto em sua esfera biológica,quanto em suas esferas psicossociais, o que interfere diretamente na sua qualidade de vida. Objetivo:Verificar a influência da função cardíaca na qualidade de vida em pacientes com insuficiência cardíaca. Métodos:Estudo transversal, descritivo e analítico, com abordagem quantitativa com pacientes portadores de IC atendidos pela Liga Cardiovascular da Fisioterapia no Hospital Universitário Walter Cantídio no período de maio à julho de 2021.Foi aplicado inicialmente um questionário com dados sociodemográficos e dados referentes à condição de saúde, onde foram verificados a fração de ejeção ventricular (FE) pelo ecocardiograma. A capacidade funcional foi verificada pela classificação da New York Heart Association (NYHA) e a para verificar a qualidade de vida (QV) foi aplicado o questionário de Minnesota. O nível de significância adotado foi de 5% (p < 0,05). Resultados:Foram avaliados 39 individuos, com média de idade de 62±14 anos,sendo a maioria do sexo masculino (59% n=23),e destes 25(64%) encontravam-se na classe funcional 1 ou 2 do New York Heart Associoantion (NYHA). A média da FE encontrada foi de 43,7 ± 13% e a de qualidade de vida foi de 44,2 ± 24,7. Quando realizado as associações observou-se uma associação entre a NYHA com a QV (p=0,046).Foi verificada também uma correlação entre a idade e a fração de ejeção (r= ,423, p=0,032). Não foi verificada correlação entre a qualidade de vida e a fração de ejeção ventricular (r= -,027, p=0,897). Conclusão: Dado os resultados,conclui-se que não houve evidências que a função cardíaca interferiu na Qv em pacientes com IC. Sendo assim,pacientes que apresentam baixa FE não necessariamente terão pior QV

Publicado

2021-01-01

Edição

Seção

XXX Encontro de Extensão