MONITORAMENTO DA IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE EM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO

Autores

  • Camila Emanuelle Silva de Araujo
  • Renata Rocha da Costa
  • Samla Sena da Silva Souza
  • Mona Lisa Menezes Bruno
  • Joselany Afio Caetano

Resumo

INTRODUÇÃO: A identificação correta corresponde a primeira meta internacional de segurança do paciente estabelecida pela Organização Mundial de Saúde e visa assegurar que a assistência prestada seja destinada ao paciente certo, evitando possíveis erros e eventos adversos. OBJETIVO: Verificar a forma de identificação dos pacientes e suas principais falhas em um hospital de ensino. MÉTODO: Estudo observacional realizado nas unidades de clínicas médicas e cirúrgicas, nos meses de junho, julho e agosto de 2021, em hospital universitário. Para coleta de dados foi utilizado um instrumento com as seguintes variáveis: presença de pulseira; identificação com nome completo, número do prontuário e data de nascimento; e placa no leito com os riscos sinalizados. RESULTADOS: Foram efetuadas 210 observações em 133 leitos. Duas principais formas de identificação são realizadas: uso de uma pulseira branca com vários identificadores e placa no leito do paciente. Quanto às informações contidas nas pulseiras, observou-se que 48 estavam apagadas ou ilegíveis; 62 faltavam alguma informação, principalmente a data de nascimento; cinco estavam sem pulseira. Foi verificado também a ausência de padronização do local da pulseira. Na placa, a principal falha estava relacionada à sinalização dos riscos do paciente, identificada em 141 leitos, impossibilitando determinar se o paciente possuía os riscos ou se apenas não estavam sinalizados, além disso, oito leitos estavam com a sinalização incorreta. CONCLUSÃO: Conclui-se que para identificação correta é necessário que as pulseiras sejam mais resistentes, os riscos sejam sinalizados e ocorra a padronização do local da pulseira.

Publicado

2021-01-01

Edição

Seção

XXX Encontro de Extensão