O USO DA AVALIAÇÃO NEUROLÓGICA INFANTIL DE HAMMERSMITH (HINE) COMO INSTRUMENTO PARA AVALIAÇÃO DE BEBÊS: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA.

Autores

  • Tainah Holanda Santos
  • Maria do Socorro Alencar Holanda dos Santos
  • Kátia Virginia Viana Cardoso
  • Fabiane Elpidio de Sa Pinheiro

Resumo

Introdução: A Avaliação Neurológica Infantil de Hammersmith (HINE) é um instrumento desenvolvido para avaliação de bebês de 2 a 24 meses de idade cronológica ou corrigida sendo usada como uma das ferramentas de diagnóstico precoce das alterações neurológicas da Paralisia Cerebral. Objetivo: Apresentar um relato de experiência acerca do uso da avaliação neurológica infantil de Hammersmith em crianças prematuras assistidas no setor de Pediatria do Núcleo de Tratamento e Estimulação Precoce. Métodos: Relato de experiência realizado no período de junho a agosto durante 8 horas semanais. A vivência técnica observacional foi supervisionada pela equipe multiprofissional composta por Pediatra, Neuropediatra, Fisioterapeuta, Terapeuta Ocupacional, Fonoaudióloga e Psicóloga, responsáveis pelo setor de acompanhamento de crianças que necessitam de intervenção precoce. Resultados: o Núcleo de Tratamento e Estimulação Precoce (NUTEP) realiza atendimentos de crianças com necessidades especiais com ênfase na funcionalidade. Diante disso, o instrumento HINE, através da avaliação de 37 itens divididos em 3 seções, avalia funções neurológicas, desenvolvimento das funções motoras e estado comportamental. Os dados obtidos nas seções de avaliação motora e comportamental não são pontuados, mas servem como informação adicional na interpretação dos achados, pois, a habilidade de adquirir novos marcos motores é uma parte crucial do desenvolvimento neurológico das crianças e sua ausência é um importante sinal de amadurecimento neurológico atípico. Conclusão: O instrumento HINE, não só identifica a criança com risco de Paralisia Cerebral mas também promove uma informação adicional sobre o tipo e a gravidade da sequela motora, além de identificar também alterações relacionadas a outros aspectos das funções neurológicas, pois o comprometimento da Paralisia Cerebral não se limita à sequela motora e tais achados podem aumentar a precisão do diagnóstico.

Publicado

2021-01-01

Edição

Seção

XXX Encontro de Extensão