PRÁTICAS DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE PARA PESSOAS VIVENDO COM HIV

Resumo

Introdução: Com acompanhamento adequado nos serviços de saúde e acesso à Terapia Antirretroviral (TARV), o diagnóstico de infecção pelo HIV, que era uma situação fatal no início da epidemia, passou a ser uma condição crônica de saúde. Embora a TARV tenha contribuído para melhorar a expectativa de vida das Pessoas Vivendo com HIV (PVHIV), novos diagnósticos tanto de sorologias anti-HIV positivas, como de outras Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) vem sendo observados, e podem relacionar-se às questões socioculturais e comportamentos de risco, destacando-se a multiplicidade de parceiros sexuais, parceiros eventuais, relação sexual sob efeito do álcool e outras drogas e não utilização do preservativo em todas as relações sexuais (MARTINS et al., 2018; REIS et al., 2019). Objetivo: Descrever a atuação do Projeto de Práticas de Promoção da Saúde no Contexto do HIV/Aids em 2021. Metodologia: Relato de experiência a partir das práticas de educação em saúde realizadas pelos integrantes do projeto de extensão, as quais ocorreram de forma presencial no ambulatório de infectologia do Hospital Universitário Walter Cantídio. Resultados: Foram produzidos materiais didáticos (folders) com as temáticas: Prevenção das Infecções Oportunistas em PVHIV e Importância do Uso do Preservativo. Os folders foram distribuídos para cada paciente em consultório privativo, juntamente com preservativos e orientações face a face, quando compareciam às consultas de acompanhamento no ambulatório. Pontuou-se a importância do diagnóstico e identificação dos sinais e sintomas das principais doenças oportunistas, bem como a necessidade de uso do preservativo para prevenção de ISTs e troca de cepas virais entre parceiros soroconcordantes. Conclusão: O projeto de extensão trabalhou de forma estratégica para reduzir a cadeia de transmissão do HIV, além do reconhecimento de sinais e sintomas de ISTs e doenças oportunistas, com foco na melhor qualidade de vida dos pacientes.