REABILITAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA APÓS RIZOTOMIA DORSAL SELETIVA EM CRIANÇA COM PARALISIA CEREBRAL

Autores

  • Debora Rodrigues de Morais
  • Fabiane Elpídio de Sá
  • Kátia Virgínia Viana Cardoso
  • Carlos Eduardo Barros Jucá
  • Adelina Maria Feitosa Gomes
  • Renata Viana Brigido de Moura Juca

Resumo

Introdução: Paralisia Cerebral é um termo guarda-chuva para descrição clínica em uma perspectiva motora e de outros transtornos do desenvolvimento, sendo descrita como a causa mais comum de deficiência física com início na infância. A Rizotomia Dorsal Seletiva (RDS) é um procedimento neurocirúrgico utilizado para o manejo da espasticidade nas crianças com PC, sendo esta uma das manifestações mais comuns nessa condição de saúde. No contexto do pós-operatório da RDS, existem evidências da importância da reabilitação fisioterapêutica para o alcance de desfechos positivos. Objetivo: Descrever a progressão do atendimento presencial e remoto de uma criança com Paralisia Cerebral após RDS. Métodos: As ações foram desenvolvidas presencialmente no Laboratório de Fisioterapia Neurofuncional da Universidade Federal do Ceará e de forma remota através de prescrições domiciliares, ocorrendo durante o período de agosto de 2020 até o presente momento e sendo baseadas nas demandas específicas da criança e sua família. Resultados: A princípio, foram oferecidas orientações sobre os cuidados iniciais no período pós-operatório, em relação a alongamentos e posicionamentos. Posteriormente, em conjunto, foram estabelecidos novos objetivos, sendo desenvolvidos treinos focados na resistência muscular e no equilíbrio dinâmico através de exercícios supervisionados e da elaboração de cartilhas para exercícios domiciliares. Ainda, diante do surgimento de uma nova demanda, a proposta de atendimento mais atual foca em treinos para condicionamento cardiorrespiratório e muscular a partir de protocolos individualizados para o ambulatório e para domicílio. Conclusão: Assim, podemos concluir que, nesse contexto, a assistência fisioterapêutica em caráter multimodal pode atuar nas demandas funcionais específicas e relevantes para a criança e sua família, buscando benefícios que podem ser potencializados em condições ideais geradas pela ausência da espasticidade.

Publicado

2021-01-01

Edição

Seção

XXX Encontro de Extensão