SÉRIE HISTÓRICA DOS ISOLAMENTOS DE AEROSSOL, GOTÍCULAS E CONTATO NO HUWC DO PERÍODO DE 2017 À 2021

Autores

  • Renato Mendes Martins
  • Geovania Maciel de Souza
  • Germana Perdigão Amaral
  • Luciana Vladia Carvalhedo Fragoso
  • Maria Izabel Eloy de Oliveira Senna
  • Jorge Luiz Nobre Rodrigues

Resumo

INTRODUÇÃO: Nos Hospitais brasileiros, o Serviço de Controle de Infecções Hospitalares (SCIH) é o responsável pelo monitoramento das medidas de isolamento dos pacientes, identificando-os e orientando as ações a serem realizadas. O protocolo de isolamento tem como objetivo a prevenção de disseminação hospitalar de doenças infecto-contagiosas e/ou bactérias multirresistentes baseando-se em sua etiologia e transmissão; a classificação de isolamento subdivide-se em isolamento por contato, gotícula e aerossol. OBJETIVO: Avaliar o perfil de isolamento de pacientes de um hospital universitário nos últimos 5 anos demonstrando o perfil e a média de duração do isolamento. METODOLOGIA: Foram analisados 895 pacientes de um Hospital Universitário no Ceará por meio de planilhas de isolamentos entre janeiro de 2017 e agosto de 2021 acompanhados pelo SCIH institucional. RESULTADOS: Dentre os 895 pacientes isolados, 715 (79,88%) foram classificados como isolamento por contato com um média de 44,02 dias, 47 (5,25%) isolamento por gotícula com média de 4,44 dias e 133 (14,86%) isolamento por aerossóis com uma média de 4,83 dias de isolamento. DISCUSSÃO: Denota-se que a maioria dos isolamentos foram classificados como contato, o qual também possui a maior média de dias de isolamento, cerca de dez vezes a mais, se comparado com as outras classes, isso decorre em virtude de sua etiologia ser de maior complexidade assistencial e terapêutica com resolução prolongada, impactando significativamente o tempo de internamento desses pacientes, implicando em um maior custo material e assistencial.

Publicado

2021-01-01

Edição

Seção

XXX Encontro de Extensão