TERATOMA IMATURO EM PACIENTE COM SÍNDROME DE DOWN: ANÁLISE DE CASO DO AMBULATÓRIO DE EXTENSÃO DA LIGA DE NEUROLOGIA E PSIQUIATRIA INFANTIL.
Resumo
É de conhecimento da sociedade científica que a Síndrome de Down trata-se de uma alteração genética determinada pela existência de uma trissomia cromossomo 21, podendo ser por trissomia simples, por translocação ou por mosaicismo. Com isso, uma das consequências dessa condição genética, apontada por diversos estudos, é que pessoas com essa síndrome possuem o risco reduzido de desenvolver tumores sólidos, como um teratoma. O objetivo é expor à comunidade acadêmica um caso que se contrapõe ao esperado pela literatura para um paciente com Síndrome de Down. Para analisar de forma mais aprofundada o caso pertencente ao ambulatório no qual ocorrem as extensões, quatro integrantes da Liga de Neurologia e Psiquiatria Infantil (LINEPI) fizeram a verificação dos dados médicos no prontuário do paciente, associando-o a estudos que abordassem a temática. De fato, ainda de forma parcial, o caso analisado deixa expostos fatores clínicos de um paciente pediátrico com Síndrome de Down que removeu cirurgicamente um Teratoma que estava localizado retroperitonealmente. Ao ler sobre alguns estudos de neoplasias nesse público, encontrou-se que pessoas com essa síndrome possuem maior risco probabilístico de serem acometidas por Leucemia, no entanto, quando se fala em tumores sólidos, essa relação é menor do que a do resto da população. Desta maneira, o caso estudado e as dificultosas análises feitas até agora ratificam a relevância dessa demanda. Portanto, uma vez destacado o vago número de estudos disponíveis, fomenta-se o início de mais pesquisas que correlacionem o desenvolvimento de um tumor sólido com a Síndrome de Down, associando-se áreas da genética e da neurologia.Publicado
2021-01-01
Edição
Seção
XXX Encontro de Extensão
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