JORNALISMO EM CAMPO: VELHAS NOVIDADES NA PRODUÇÃO SONORA NO CONTEXTO PÓS-PANDÊMICO

Autores

  • Antonio Breno Nascimento da Silva Filho
  • Thais Amorim Aragao

Resumo

Este trabalho tem como objetivo demonstrar como a abertura às atividades presenciais no contexto pós-pandêmico trouxe oportunidades de produzir materiais radiofônicos mais diversificados para o programa Zumbi - O Rap na Universitária FM, como matérias em campo, entrevistas em bastidores de eventos e até gêneros que não haviam sido desenvolvidos antes, como radiodocumentário. Desde 2021, o programa radiofônico integra o Programa de Promoção da Cultura Artística, da Secult UFC, contando com estudante bolsista do curso de Jornalismo na equipe, sob orientação da produtora cultural e jornalista Thaís Aragão. Em termos de experiência enquanto bolsista, percebo que a possibilidade de exercer atividades em campo propicia o desenvolvimento da habilidade de entrevistar diferentes perfis de fontes em situações também diversas. Além disso, torna mais dinâmica a produção das matérias, uma vez que foi possível acompanhar eventos presencialmente, entrando em contato com as fontes de imediato. Nesse contexto, houve um ganho de qualidade na produção das matérias devido à possibilidade de sair do ambiente de trabalho, seja ele remoto ou na emissora, e fazer incursão por diferentes lugares, conseguindo mais material para as pautas. Isso permitiu maior acesso a entrevistados e também a captação de sons dos ambientes em que ocorreram as coberturas, que foram usados como elementos sonoros nas produções. Em comparação com o ano anterior, também foram criados novos produtos. É o caso do Zumbi Cast, por meio do qual as entrevistas e matérias especiais ficam disponíveis também sob demanda, em plataformas digitais como o Spotify. As produções agora são destinadas a dois meios: o rádio e o streaming, o que vem levando à exploração de recursos e linguagens específicas para cada mídia.

Publicado

2022-01-01

Edição

Seção

IX Encontro de Cultura Artística Online