A SALA DE AULA INVERTIDA NAS AULAS DE LÍNGUAS: O INGLÊS DE PONTA-CABEÇA NA UNIVERSIDADE

Autores

  • Carolina Morais Ribeiro da Silva

Resumo

Após o período de distanciamento social imposto pela pandemia da Covid-19, houve a necessidade de reprogramação dos espaços de prática para as habilidades linguísticas nas aulas de língua estrangeira. Este trabalho investigou duas turmas de nível pré-intermediário da Casa de Cultura Britânica (CCB), da UFC. Utilizando princípios da sala de aula invertida, o trabalho analisou a contribuição das videoaulas para as aulas presenciais de inglês. Mais especificamente, foi investigado o uso de materiais autênticos elaborados por uma professora da CCB e sua influência na otimização do tempo de trabalho em sala de aula e em atividades que exigiram interação comunicativa. Os dados foram analisados à luz da teoria fundamentada nos dados (TFD) e discutidos a partir de estudos sobre autonomia, teorias de aprendizagem de língua estrangeira e estudos sobre interação. Os instrumentos de pesquisa utilizados para a análise foram: INST1: Entrevistas com os discentes e INST2: Diário de observação docente. O método da comparação constante (MCC) foi aplicado aos dois instrumentos de pesquisa, extraindo os incidentes lexicais (IL): Autonomia e Prática, os quais emergiram pelo uso de recursos em ambiente extraclasse, resultando na promoção da independência dos aprendizes. Concluímos que o acesso aos materiais autênticos coadjuva na dinâmica presencial em sala, uma vez que contribui para a diminuição do tempo de exposição do conteúdo pelo professor.

Publicado

2022-01-01

Edição

Seção

XIV Encontro de Docência no Ensino Superior