AVALIAÇÃO COMPARATIVA DA ESCALA DE MCFARLAND COM ESPECTROFOTOMETRIA NA PADRONIZAÇÃO DOS INÓCULOS DE ESCHERICHIA COLI ATCC 35218 E STAPHYLOCOCCUS AUREUS ATCC 25923.

Autores/as

  • Gabriella Brandao Teixeira
  • Rafaela Gomes Bezerra
  • Cristiani Lopes Capistrano Goncalves de Oliveira

Resumen

O ajuste das concentrações microbianas em estudos de microbiologia dependem da determinação precisa dos inóculos iniciais para análises comparativas. Desse modo, em 1907, Joseph McFarland propôs o uso da turbidez de uma suspensão de Sulfato de Bário (BaSO4) como indicador da concentração de um inóculo bacteriano por comparação visual. A partir disso, esse método foi utilizado universalmente, entretanto, ele torna-se subjetivo por depender da visão individual de cada pesquisador. De acordo com o Clinical and Laboratory Standards Institute (CLSI), há a opção de verificar a concentração do inóculo com auxílio do espectrofotômetro ao medir absorbância. Assim sendo, este trabalho tem o objetivo de avaliar inóculos de Escherichia coli ATCC 23218 e Staphylococcus aureus ATCC 25923 padronizados por inspeção visual com escala de McFarland e comparar com leitura espectrofotométrica. Foi escolhido trabalhar com o padrão McFarland 0.5, que no espectrofotômetro equivale a faixa de absorbância de 0.08 a 0.10 o que indica uma concentração bacteriana de aproximadamente 1,5 x 108 UFC/mL. Primeiramente, preparou-se a suspensão de BaSO4 referente a escala McFarland 0.5 e logo após, foi realizado a padronização de quatro inóculos de cada cepa bacteriana ao comparar visualmente com a suspensão preparada. Como resultado, observou-se que inóculos de S. aureus apresentaram resultados bem abaixo do adequado, sendo obtido, após padronização visual com a suspensão McFarland 0,5, absorbâncias de: 0,021; 0,012; 0,018; 0,012. Já a E.coli, com o mesmo método, apresentou resultados dentro da faixa de absorbância adequada, obtendo-se: 0,081; 0,105; 0,083; 0,102. Dessa forma, ao final do estudo, observou-se que o método de McFarland apresentou equivalência com a leitura espectrofotométrica na padronização de E.coli mas não de S.aureus devendo portanto ser avaliado quanto antes de utilização universal

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Publicado

2022-01-01

Número

Sección

XXXI Encontro de Extensão