EMPREGO DA AGITAÇÃO ULTRASSÔNICA NA ESTABILIDADE VOLUMÉTRICA DE MATERIAIS REPARADORES ENDODÔNTICOS.

Autores

  • Janara Sammy de Aguiar
  • Juliana Dantas da Costa, Eulália Mendes de Oliveira, Alrieta Henrique Teixeira, Bruno Carvalho de Sousa
  • Bruno Carvalho de Vasconcelos

Resumo

Analisou-se, por meio de microtomografia computadorizada (microCT), a influência da agitação ultrassônica na estabilidade volumétrica do MTA-Angelus Branco (MTA), MTA Repair HP (MTAHP) e Biodentine (BIO). Métodos: Cavidades retrógradas padronizadas foram preparadas em dentes de acrílico que foram divididos em seis grupos (n=10) em função do material/tratamento empregados. Após a inserção dos materiais ciclos de agitação foram realizados nos subgrupos correspondentes. Independente do grupo, imediatamente após o preenchimento, os espécimes foram levados ao microCT para determinação das dimensões iniciais das retro-obturações. Após o escaneamento os dentes foram imersos em água deionizada por 7 dias. Após este período os espécimes foram novamente escaneados, possibilitando a comparação das dimensões pré e pós imersão. Resultados: Observou-se redução volumétrica em todos os grupos. O MTA com ultrassom (US) ofereceu melhores resultados (0,98%), seguido pelo MTA (1,28%), BIO-US (1,35%), BIO (1,56%), MTAHP-US (1,68%) e pelo MTAHP (1,77%). Não foram encontradas diferenças significantes considerando cada material com ou sem agitação (P > 0,05), todavia, quando comparado os materiais nos mesmos parâmetros de agitação, o MTA-US ofereceu resultados significativamente melhores que os do MTAHP-US (P < 0,05). Conclusão: Pode-se concluir que, independentemente do material/tratamento, os cimentos apresentaram resultados dentro dos padrões exigidos pela ADA; ainda, que o US reduziu a alteração volumétrica dos materiais.

Publicado

2019-01-01

Edição

Seção

Encontro de Iniciação Científica – PRPPG