MEDO E ANSIEDADE AO TRATAMENTO ODONTOLÓGICO: INTERVENÇÃO REALIZADA NO CEO REGIONAL DE SOBRAL, CE

Autores

  • Sarah Vasconcelos de Oliveira
  • Mariana Ramalho de Farias, Jacques Antonio Cavalcante Maciel, Marta Parente Rodrigues
  • Myrna Maria Arcanjo Frota

Resumo

O tratamento odontológico pode se tornar um árduo processo, tanto para o profissional, quanto para o paciente, quando o medo e a ansiedade estão envolvidos. Esses dois fatores comprometem a saúde bucal e mental dos indivíduos e dificultam o trabalho dos cirurgiões-dentistas, uma vez que, por estarem ansiosos, os pacientes podem cancelar ou adiar consultas, agravando suas condições e tornando o tratamento mais invasivo e desconfortável. Na sala de espera do consultório, quando não há mais possibilidade para adiamentos, a ociosidade pode acentuar o medo e ajudar a tornar a experiência traumática. O projeto “Interdisciplinaridade em Saúde: Potencialidades do Cuidado Integral” objetivou, com a realização de uma dinâmica, promover a educação em saúde, tanto na área de saúde bucal, como saúde mental a diminuir a ociosidade observada na sala de espera do Centro de Especialidades Odontológicas (CEO) Regional de Sobral. Em pedaços de uma folha A4, foram elaboradas afirmativas simples que seriam julgadas pelos pacientes como verdadeiras ou falsas sobre assuntos como medo de dentista, saúde bucal e os serviços oferecidos pelo CEO. Dependendo das respostas, as bolsistas explicariam os motivos pelos quais aquela afirmação estava correta ou não. Essas afirmativas foram postas em um envelope para serem sorteadas entre aqueles que quisessem participar. Houve a participação ativa de boa parte dos pacientes que fizeram várias perguntas relacionadas aos assuntos que foram propostos e a outros assuntos igualmente pertinentes. No final da dinâmica, eles falaram e demonstraram estar menos ansiosos para os atendimentos, principalmente por compartilharem relatos pessoais sobre medo de dentista. Por fim, conclui-se que o medo e a ansiedade levam a população a procurar assistência odontológicas somente nos casos mais graves e que uma abordagem informativa pode fazer muita diferença, assim como o estabelecimento de uma relação de confiança mútua entre paciente e cirurgião-dentista.

Publicado

2019-01-01

Edição

Seção

Encontro de Iniciação Acadêmica – PRAE