ATENDIMENTO EDUCACIONAL HOSPITALAR NO PERÍODO DE ABRIL A NOVEMBRO DE 2020 - O ENSINO REMOTO: O QUE DIZEM OS PROFESSORES?

Autores

  • Raquel Vasco dos Santos Cunha
  • Maria das Dores Rodrigues Chagas de Sousa
  • Roberia Vieira Barreto Gomes

Resumo

O atendimento educacional hospitalar (AEH) tem buscado, ao longo dos anos, no Brasil, sua efetivação, visto que, nem todos os estados brasileiros contam com o serviço da classe hospitalar regulamentado pelas secretarias de educação. Em 2020, o mundo foi surpreendido pela pandemia do vírus covid-19. Com isso, o serviço do AEH sofreu consequências na realização das práticas pedagógicas. Assim, diante desse momento tão delicado para o mundo com impactos à educação, o interesse da pesquisa surgiu ao participar do projeto de extensão “Pedagogia hospitalar: Aspectos teóricos e ações didáticas na classe hospitalar” que realiza o AEH em um hospital público de Fortaleza/CE. Diante dessa situação, o estudo desse objeto nos ajudou a responder a seguinte problematização: O que dizem os professores do AEH em relação ao ensino remoto? Assim, os objetivos da pesquisa, foram: Identificar a legislação que estabelece o direito ao AEH; averiguar as práticas pedagógicas realizadas pelos professores do AEH, a partir da fala dos docentes nas lives; E, por fim, refletir sobre o AEH de forma remota, no município de Fortaleza. Para o alcance dos objetivos utilizamos como instrumentos metodológicos a observação das lives, análise documental e entrevista online. Dessa forma, nossos resultados apontaram que existe uma legislação que regulamenta o AEH, porém ainda há um déficit quanto a efetivação da lei na prática. Quanto às práticas pedagógicas desenvolvidas pelos alunos extensionistas da UFC, as mesmas não foram realizadas durante o período pandêmico de 2020 por motivos sanitários. Além disso, a falta de uma regulamentação do AEH pela secretaria de educação municipal de Fortaleza contribui para a ausência do AEH. Assim, concluímos que o serviço do AEH é essencial para a garantia do direito à educação, contudo, no município de Fortaleza, o mesmo tem sofrido os agravos da falta de regulamentação municipal e da pandemia.

Publicado

2021-01-01

Edição

Seção

XXIX Encontro de Extensão