EXPERIÊNCIAS ADVERSAS NA INFÂNCIA COMO PREDITORA DOS TRANSTORNOS MENTAIS E SUAS COMORBIDADES EM JOVENS ADULTOS: ANÁLISE DO PERFIL SOCIODEMOGRÁFICO

Autores

  • Jocelia Medeiros Ximenes
  • André Sousa Rocha
  • Maria Suely Alves Costa

Resumo

A ocorrência de alguns eventos de vida podem ser são classificados como estressores, pois, em geral, podem estimular o desenvolvimento ou provocar consequências adversas à saúde e ao bem-estar psicossocial dos indivíduos, necessitando de nova adaptação destes ao meio. A adversidade durante a infância tem sido um dos temas alvo de numerosos estudos no âmbito da Psicologia, devido ao forte impacto no desenvolvimento do indivíduo. Portanto este estudo apresenta como objetivo central investigar e avaliar as experiências adversas na infância como preditoras dos transtornos mentais e suas comorbidades em jovens adultos. Trata- se de um estudo descritivo, exploratório, nesta primeira etapa. Esta pesquisa teve 366 participantes de idades entre 18 e 20 anos; 180 (49,2%) tinham 18 anos; 107 (29,2%) tinham 19 anos; 79 (21,6%) tinham 20 anos; tendo desvio-padrão de .79. Em relação ao gênero dos participantes, 211 (57,7%) eram do gênero feminino e 155 (42,3%) eram do gênero masculino. No que tange a independência financeira 37 (10,1%) dos participantes eram independentes e 329 (89,9%) relataram não ter independência financeira. Quanto a ocupação 6 (1,6%) trabalham; 279 (76,2%) estudam; 78 (21,3%) trabalham e estudam; 3 (0,8%) não trabalham e não estudam. No tocante a percepção sobre sua saúde mental, 10 (2,7%) disseram ter problemas graves de saúde mental; 356 (97,3%) disseram não ter problemas graves de saúde mental. Com reação ao consumo de álcool e outras drogas, 48 (13,1%) falaram ter consumido drogas; 318 (86,9%) falaram nunca ter consumido drogas. Já no que se refere a bebida alcoólica 162 (44,3%) afirmaram ter feito ingestão, enquanto que 203 (55,5) afirmaram nunca ter ingerido tal substância. O perfil sociodemográfico no permite conhecer a nossa amostra e nos fornecem possíveis variáveis preditors para futuros estudos.

Publicado

2019-01-01

Edição

Seção

Encontro de Pesquisa e Pós-Graduação – PRPPG