BIOSSEGURANÇA EM ODONTOLOGIA: CLASSIFICAÇÃO DOS ARTIGOS ODONTOLÓGICOS SEGUNDO O RISCO POTENCIAL DE CONTAMINAÇÃO

Autores

  • Renato Daniel de Freitas
  • Antonio Romilson Pires Rodrigues, Camila Silva de Oliveira
  • Francisco Cesar Barroso Barbosa

Resumo

As infecções cruzadas no ambiente clínico constituem um sério problema, sendo dessa forma indispensável o conhecimento sobre biossegurança, meios que impeçam a transmissão de microrganismos, assim como sobre as formas de desinfecção e esterilização, além da conduta correta de manutenção e classificação dos artigos utilizados em procedimentos. Assim, o objetivo desse trabalho foi realizar uma revisão da literatura sobre a classificação dos instrumentais/artigos utilizados na prática odontológica e sua correta forma de manutenção. Para tanto, foi feito um levantamento bibliográfico com os descritores “INFECTION CONTROL AND DENTAL INSTRUMENTS” na base de dados pubmed, tendo como critério de inclusão artigos publicados nos últimos dez anos e que estivessem relacionados diretamente ao assunto abordado; com isso chegou-se no total de 186 artigos, onde depois da leitura de seus resumos e títulos, escolheu-se apenas 10 para o desenvolvimento desse trabalho. Tendo como base a literatura estudada, observou-se que a classificação dos artigos segundo o risco e potencial de contaminação divide-se em artigos críticos, artigos semi críticos e artigos não críticos. Os artigos críticos são destinados aos procedimentos invasivos em pele e mucosas adjacentes, nos tecidos subepiteliais e no sistema vascular e necessitam ser esterilizados. Os artigos semi críticos são os que entram em contato com a pele não íntegra, porém, restrito às camadas da pele ou com mucosas íntegras, esses necessitam ser desinfetados. Já os Artigos não críticos são destinados ao contato com a pele íntegra e também os que não entram em contato direto com o paciente, esses por sua vez necessitam apenas serem limpos. Dessa forma, é necessário que se tenha um bom conhecimento da classificação quanto ao nível de contaminação dos instrumentais utilizados na prática clínica e sua posterior limpeza, garantindo assim o controle correto dos microrganismos e a segurança, tanto do profissional/acadêmico, quanto do paciente.

Publicado

2019-01-01

Edição

Seção

Encontro de Iniciação à Docência – PROGRAD