NECESSIDADE DE ADAPTAÇÃO DA PUERICULTURA PRESENCIAL PARA O FORMATO ONLINE FRENTE AO CONTEXTO DE PANDEMIA PELO COVID-19: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA

Autores

  • Polyana Ferreira de Lima
  • Camila Silveira Marques
  • Helário Azevedo e Silva Neto
  • Priscila Silva Coelho
  • Tatiana Monteiro Fiuza

Resumo

INTRODUÇÃO: A puericultura é essencial para garantir o desenvolvimento saudável do bebê, uma vez que ela consiste no acompanhamento da criança, atentando para os principais marcos do desenvolvimento e hábitos que refletem diretamente na sua saúde naquele momento e em sua vida adulta. Considerando isso, é de suma importância a manutenção dessa ferramenta da Atenção Primária de Saúde (APS), inclusive nesse período de pandemia causada pela Covid-19. Para isso, houve a necessidade de adaptação da puericultura para um formato online. OBJETIVO: Relatar a necessidade de adaptação da puericultura realizada presencialmente para um formato remoto. METODOLOGIA: Relato de experiência acerca da realização da puericultura online com bebês de 0 a 18 meses por meio da teleconsulta. Para isso, foi feita uma adaptação da Ficha de Acompanhamento da Puericultura do Projeto para um Formulário do Google e, dessa forma, otimizar o atendimento. As consultas de puericultura online foram realizadas pelos integrantes do Projeto Serrinha de Acompanhamento Familiar (PROSAF), com 36 mães que aceitaram previamente a consulta por telefone, por meio do Whatsapp e de ligações. RESULTADOS: No contexto anterior à pandemia, os extensionistas do Prosaf acompanhavam 16 bebês presencialmente. A partir da necessidade do isolamento social, os recursos tecnológicos permitiram as consultas de alguns bebês da Serrinha, das 36 puericulturas online previstas pela confirmação das mães, 14 foram efetivadas em 2 meses. Mesmo após a confirmação prévia das mães, algumas delas não atenderam às ligações ou não responderam às mensagens. CONCLUSÃO: A adaptação da puericultura para o formato online permitiu a consulta de várias crianças em situação de vulnerabilidade tanto pelo contexto socioeconômico, quanto pela carência do atendimento, uma vez que as consultas estavam restritas aos casos graves ou até mesmo inexistentes durante o período crítico da pandemia.

Publicado

2021-01-01

Edição

Seção

XXIX Encontro de Extensão