TELERREABILITAÇÃO COMO ALTERNATIVA EFICAZ E SEGURA DA REABILITAÇÃO CARDÍACA: UMA REVISÃO DA LITERATURA

Autores

  • Carla Beatriz Dantas da Silva
  • Débora da Nóbrega Barroso
  • Soraya Maria do Nascimento Rebouças Viana
  • Juliana Freire Chagas Vinhote

Resumo

Introdução: A reabilitação cardíaca (RC) configura um conjunto de intervenções que visam melhora da capacidade física, da qualidade de vida e a redução da frequência de hospitalizações em indivíduos com doenças cardíacas crônicas ou em pacientes no pré e pós-operatório de cirurgias cardíacas. A telerreabilitação é uma modalidade de intervenção que tem sido estudada no contexto da reabilitação cardíaca. Objetivo: Revisar a literatura e analisar os estudos de telerreabilitação e a reabilitação cardíaca. Metodologia: Trata-se de uma revisão da literatura feita nas bases de dados PubMed e PEDro no mês de dezembro de 2020. Os descritores utilizados foram telerehabilitation, heart disease e physical therapy. Os critérios de inclusão utilizados foram: ensaios clínicos controlados randomizados e publicados nos últimos 5 anos. Os critérios de exclusão foram: artigos duplicados e com texto completo não disponível, gratuitamente. Resultados: Foram encontrados 35 artigos na base de dados PubMed e selecionados 3 artigos, já na plataforma PEDro foram encontrados 8 artigos, dos quais apenas um foi incluído, totalizando 4 artigos para o estudo. Discussão: Os perfis dos pacientes dos estudos foram: doença arterial coronariana, diagnóstico prévio de infarto do miocárdio e de insuficiência cardíaca crônica. Dessa forma, a telerreabilitação mostrou-se eficaz na adesão da de atividade física em longo prazo quando comparada a RC realizada em centros, possivelmente, devido a melhora das habilidades de autogestão. Além disso, foram observados resultados semelhantes quanto a melhora da capacidade física e qualidade de vida, quando comparada a reabilitação cardíaca tradicional. Conclusão: O uso da telerreabilitação é eficaz e segura quando associada a reabilitação cardíaca tradicional, como intervenção complementar, porém são necessários mais estudos para comprovar sua utilização como alternativa isolada de intervenção em pacientes com cardiopatias.

Publicado

2021-01-01

Edição

Seção

XXIX Encontro de Extensão