“MICROGLITTERS” COMO ESTRATÉGIA EDUCATIVA PARA PROMOVER HÁBITOS DE HIGIENE EM CRIANÇAS

Autores

  • Thais Reis Pinto
  • Maria de Jesus Araújo de Olivera
  • Mayra Kelly da Silva Cruz
  • Rebeca Gomes de Amorim
  • Sarah de Sousa Carvalho
  • Regina ClÁudia de Oliveira Melo

Resumo

INTRODUÇÃO: A Promoção da Saúde pode ser definida como o processo no qual existe uma capacitação da comunidade para atuar na melhoria da sua qualidade de vida e saúde, incluindo uma maior participação no controle do seu processo saúde-doença (OMS, 1986). OBJETIVOS: Relatar a utilização de uma estratégia educativa sobre a importância dos hábitos de higiene para evitar a transmissão de doenças. MÉTODOS: Relato de experiência acerca da educação em saúde sobre o tema hábitos de higiene realizada com 10 crianças na Oficina do Senhor, promovida pelos integrantes do Núcleo Acadêmico de Enfermagem Clínica (NAEC-UFC). RESULTADOS: A ação de promoção de saúde na Oficina do Senhor – projeto socioeducativo para crianças e adolescentes da comunidade do Papicu – foi realizada por meio de uma atividade em que as crianças recebiam partes de uma frase e tinham que montar essa frase “A transmissão de doenças como gripe e diarreia pode ser evitada se nós adotarmos alguns hábitos de higiene” corretamente e refletir sobre o que significava os termos grifados. Foi realizada, também, uma atividade lúdica denominada transmissão de “microglitters”, na qual um mediador colocava glitter na mão de uma das crianças e pedia que a mesma pegasse em outras partes do seu corpo, nos objetos e nas mãos de outras crianças. Após isso, todos os objetos e as crianças estavam com vestígios de glitter e assim os membros conseguiam explicar como funcionava a transmissão de doenças e a importância de hábitos de higiene como a lavagem das mãos para evitar esse ciclo de transmissão. CONCLUSÕES: É perceptível a importância da realização de promoção da saúde e do uso da estratégia educativa de forma lúdica pelos projetos de extensão universitária, visando uma relação mais acessível entre comunidades vulneráveis e a instituição acadêmica, para que seja levado de forma prática a essa população, em especial às crianças, temas que são essenciais no seu processo saúde-doença.

Publicado

2021-01-01

Edição

Seção

XXIX Encontro de Extensão