CONDIÇÕES DE SAÚDE BUCAL EM IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS E NÃO INSTITUCIONALIZADOS DE FORTALEZA, CEARÁ.

Autores

  • Jessica Soares de Sousa Universidade Federal do Ceará
  • Gemakson Mikael Mendes Universidade Federal do Ceará
  • Raul Anderson Domingues Alves da Silva Universidade Federal do Ceará
  • Walda Viana Brigido de Moura Universidade Federal do Ceará
  • Ana Karine Macedo Teixeira Universidade Federal do Ceará
  • Rômulo Rocha Regis Universidade Federal do Ceará

DOI:

https://doi.org/10.32356/exta.v19.n1.42359

Palavras-chave:

Instituição de Longa Permanência para Idoso, Saúde do Idoso, Saúde Bucal, Epidemiologia

Resumo

O presente artigo tem como objetivo comparar as condições de saúde bucal de idosos residentes em uma Instituição de Longa Permanência para Idosos no município de Fortaleza, Ceará (G1), com idosos não institucionalizados (G2). Foram obtidos dados sociodemográficos e realizados exames intrabucais para avaliar as condições: cárie dentária, doença periodontal, edentulismo e uso/necessidade de próteses dentárias. Os dados foram analisados através do software SPSS (Statistical Package for Social Sciences), versão 22.0 através de testes estatísticos apropriados. Diferença significativa foi observada no índice CPO-D, cuja média foi de 28,4 entre o G1 e 24,1 entre o G2 (P=0,02). A ocorrência de cálculo dentário, sangramento gengival e bolsa periodontal foi semelhante entre os grupos. A porcentagem de indivíduos desdentados totais foi de 33,3%, sendo em sua maioria do G1.  Já em relação ao uso e necessidade de próteses dentárias, o G1 utilizava mais e necessitava mais de uma nova prótese total. Já entre o G2, a maior necessidade foi de uma reabilitação oral parcial, mas em contrapartida, o uso de próteses foi menor. Conclui-se que G1 teve uma saúde bucal mais precária em comparação a G2, caracterizada por maior número de dentes perdidos, carecendo de medidas de promoção e recuperação de saúde bucal. 

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Publicado

2020-08-20