PERFIL SENSÓRIO-MOTOR DAS CRIANÇAS COM BAIXA VISÃO ATENDIDAS NO SETOR DE ESTIMULAÇÃO VISUAL DO NUTEP

Autores

  • Fabiane Elpídio de Sá Mestre em Saúde da Criança e do Adolescente pela Universidade Estadual do Ceará – UECE. Docente do Curso de Fisioterapia da Universidade Federal do Ceará.
  • Lêda Maria Frota Pinheiro Costa Mestre em Saúde da Criança e do Adolescente pela Universidade Estadual do Ceará – UECE. Docente do Curso de Fisioterapia da Universidade de Fortaleza – UNIFOR.
  • Silvana Costa Bezerra Especialista em Desenvolvimento Infantil pela Universidade Federal do Ceará – UFC
  • Ana Karine Fontenele de Almeida Graduação em Fisioterapia pela Universidade de Fortaleza – UNIFOR.
  • Ana Lígia Pereira Firmino Graduação em Fisioterapia pela Universidade de Fortaleza – UNIFOR.

Palavras-chave:

Baixa visão. Desempenho Sensório-Motor. Fisioterapia.

Resumo

Introdução: A baixa visão é uma condição em que há um comprometimento do funcionamento visual mesmo após a correção dos erros refracionais comum. A pobreza de atividades motoras impostas pela deficiência visual pode promover atrasos na aquisição de habilidades sensório-motora. Diante disso, torna-se essencial a prevenção de atrasos neuromotores em crianças com Baixa Visão. Objetivo: Descrever o perfil sensório motor das crianças com baixa visão atendidas no setor de estimulação visual do Núcleo de Tratamento e Estimulação Precoce- NUTEP. Metodologia: Foi realizado um estudo descritivo de caráter quantitativo durante o período de fevereiro a julho de 2009. Resultados: Foram avaliadas um total de 15 crianças com deficiência visual. Sendo 53,3% (8) crianças do sexo feminino e 46,7% (7) do sexo masculino. A faixa etária da amostra variou entre 5 a 49 meses de idade. O diagnóstico oftalmológico variou entre Baixa visão, Estrabismo convergente e divergente, Glaucoma congênito, Catarata congênita, Incoordenação ocular, Nistagmo, Palidez do Nervo óptico, Atrofia do Nervo óptico, Palidez papilar, Inversão dos cílios e Retinopatia da prematuridade (ROP). Comprovou-se também ausência na fixação e acompanhamento de objetos em 73,3% (11), corroborando com outro critério analisado, onde 86,7% (13) das crianças avaliadas não apresentaram preensão dos objetos e dessas 80% (12) não levavam mãos à linha média. Conclusão: Nas crianças com baixa visão incluídas nessa pesquisa existe o predomínio de diagnósticos associados, caracterizando um grupo com múltiplas deficiências. Portanto, as repercussões das alterações neurológicas e sensoriais interferem no desenvolvimento de uma forma global.

Palavras-chaves: Baixa visão. Desempenho Sensório-Motor. Fisioterapia.

Biografia do Autor

Fabiane Elpídio de Sá, Mestre em Saúde da Criança e do Adolescente pela Universidade Estadual do Ceará – UECE. Docente do Curso de Fisioterapia da Universidade Federal do Ceará.

Mestre em Saúde da Criança e do Adolescente pela Universidade Estadual do Ceará – UECE. Docente do Curso de Fisioterapia da Universidade Federal do Ceará.

Lêda Maria Frota Pinheiro Costa, Mestre em Saúde da Criança e do Adolescente pela Universidade Estadual do Ceará – UECE. Docente do Curso de Fisioterapia da Universidade de Fortaleza – UNIFOR.

Mestre em Saúde da Criança e do Adolescente pela Universidade Estadual do Ceará – UECE. Docente do Curso de Fisioterapia da Universidade de Fortaleza – UNIFOR.

Silvana Costa Bezerra, Especialista em Desenvolvimento Infantil pela Universidade Federal do Ceará – UFC

Especialista em Desenvolvimento Infantil pela Universidade Federal do Ceará – UFC

Ana Karine Fontenele de Almeida, Graduação em Fisioterapia pela Universidade de Fortaleza – UNIFOR.

Graduação em Fisioterapia pela Universidade de Fortaleza – UNIFOR.

Ana Lígia Pereira Firmino, Graduação em Fisioterapia pela Universidade de Fortaleza – UNIFOR.

Graduação em Fisioterapia pela Universidade de Fortaleza – UNIFOR.

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Publicado

2012-12-19