AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO MOTOR DE CRIANÇAS CARDIOPATAS

Autores

  • Ana Karyne Tabosa Cruz Centro Universitário Estácio do Ceará.
  • Thiago Brasileiro de Vasconcelos Universidade Federal do Ceará.
  • Andréa da Nóbrega Cirino Nogueira Centro Universitário Estácio do Ceará.
  • Vasco Pinheiro Diógenes Bastos Centro Universitário Estácio do Ceará.
  • Maria do Socorro Quintino Farias Centro Universitário Estácio do Ceará.

Palavras-chave:

Anormalidades Congênitas. Coração. Transtornos das Habilidades Motoras. Desempenho Psicomotor.

Resumo

Introdução: O desenvolvimento motor é um processo seqüencial, contínuo e relacionado à idade cronológica, através do qual o ser humano adquire habilidades motoras. A escala padronizada Albert Infant Motor Scale (AIMS), identifica atraso motor por observação da atividade motora nas posturas: prono, supino, sentado e de pé. Objetivo: Descrever o desenvolvimento motor de crianças de 0 a 18 meses de idade com cardiopatia congênita. Metodologia: Estudo descritivo, transversal e quantitativo aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital de Mesejana. A amostra composta por 20 crianças internadas na Unidade Pediátrica do Hospital de Messejana. Resultados: Das crianças, dividiram-se entre 14 do sexo masculino e 6 do sexo feminino, avaliadas 30% (n=6) foram prematuras e 70% (n=14) nasceram a termo. As cardiopatias congênitas cianóticas representaram 35% (n=7) da amostra e 65% (n=13) as acianóticas, a de maior frequência foi a comunicação interatrial (CIA) representando 40% (n=8). Os resultados mostram que houve atraso motor em 50% (n=10) da amostra estudada, sem correlação com o tipo de cardiopatia e idade gestacional. Conclusão: Conclui-se que crianças com cardiopatia congênita não são encaminhadas a nenhum tipo de atendimento especializado para que possam ser minimizados os danos decorrentes as habilidades motoras. Sugere-se a utilização da AIMS ou de outro instrumento avaliativo para o acompanhamento das crianças portadoras de cardiopatias congênitas.

 

Biografia do Autor

Ana Karyne Tabosa Cruz, Centro Universitário Estácio do Ceará.

Fisioterapeuta graduada pelo Centro Universitário Estácio do Ceará.

Thiago Brasileiro de Vasconcelos, Universidade Federal do Ceará.

Possui graduação em Fisioterapia pela Faculdade Estácio do Ceará (2011), atualmente exerce suas atividades como bolsista do Mestrado em Farmacologia da Universidade Federal do Ceará. Tem experiência e trabalhos publicados na área de Traumatologia, Ortopedia Técnica, Terapia Manual, Pesquisas Experimentais, Reabilitação Motora e Respiratória, com atuação principalmente nos seguintes temas: Amputação, Amputação Transtibial, Confecção de Próteses e Órteses, Asma, Morfologia Traqueal, Modelos de Doenças Respiratórias e Contratilidade in vitro.

Andréa da Nóbrega Cirino Nogueira, Centro Universitário Estácio do Ceará.

Possui graduação em Fisioterapia pela Universidade de Fortaleza (1997), Especialização em Fisioterapia Cardiorrespiratória pela Universidade de Fortaleza (2004), Mestrado em Cirurgia pela Universidade Federal do Ceará (2009) e é Doutoranda em Ciências Médicas pela Universidade Federal do Ceará. Atualmente é Professor Assistente III do Centro Universitário Estácio FIC do Ceará, fisioterapeuta da Sociedade de Assistência a Maternidade Escola Assis Chatteubriand. Coordena a Residência Integrada Multiprofissional em Atenção Hospitalar à Saúde, do Complexo dos Hospitais Universitários, da UFC. É membro do Comitê de Ética em Pesquisa, do HUWC/UFC. Tem experiência na área de Fisioterapia, com ênfase em Terapia Intensiva, Reabilitação e Ergonomia.

Vasco Pinheiro Diógenes Bastos, Centro Universitário Estácio do Ceará.

Possui graduação em Fisioterapia pela Universidade de Fortaleza (1985), em Administração de Empresas (1993) e em Pública (2001) pela Universidade Estadual do Ceará, Especialização em Fisioterapia Cardio-respiratória pela Universidade de Fortaleza (1995), e em Administração Hospitalar pela Faculdade Integrada do Ceará (2005), Mestrado em Farmacologia (2001) pela Universidade Federal do Ceará, e em Administração pela Universidade Estadual do Ceará (2006), e Doutorado em Farmacologia pela Universidade Federal do Ceará (2009). Tem experiência na área de Fisioterapia, com ênfase em Fisioterapia Pneumofuncional e hiperreatividade brônquica, atuando principalmente nos seguintes temas: fisioterapia, ventilação mecânica, fisioterapia respiratória e fisioterapia em terapia intensiva.

Maria do Socorro Quintino Farias, Centro Universitário Estácio do Ceará.

Possui graduação em Fisioterapia pela Universidade de Fortaleza (1986), Especialização em Fisioterapia Cardiorrespiratória pela Universidade de Fortaleza UNIFOR (1995) e mestrado em Ciências Fisiológicas pela Universidade Estadual do Ceará (2006). Atualmente é fisioterapeuta da Unidade de Terapia Intesiva Pós operatória e Coordenadora do Programa de Reabilitação Cardíaca da Unidade de Transplante e Insuficiência Cardíaca do Hospítal de Messejana Dr. Carlos Alberto Studart Gomes - (SESA Governo do Estado do Ceará). É docente do Centro Universitário Estácio do Ceará; docente convidada da Pós Graduação em Fisioterapia Cardiovascular e Respiratória da Universidade de Fortaleza-UNIFOR. Tem experiência na área de Fisioterapia, com ênfase em Fisioterapia Cárdio Respiratória, atuando principalmente nos seguintes temas: fisioterapia cardiorrespiratória, reabilitação cardíaca, ventilação mecânica e terapia intensiva e pós-operatório de cirurgia cardíaca.

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Publicado

2013-06-30