PRÁTICA MENTAL COMO RECURSO COMPLEMENTAR DE TRATAMENTO NA REABILITAÇÃO DE PACIENTES PÓS-AVE

Autores

  • Lívia da Silva Simões Centro Universitário Estácio do Ceará
  • Thaisa Vieira Miranda Centro Universitário Estácio do Ceará
  • Vanessa Rocha de Menezes Centro Universitário Estácio do Ceará
  • Maria Gracielly Silva de Castro Centro Universitário Estácio do Ceará
  • David Santos Pontes Centro Universitário Christus
  • Adriana Ponte Carneiro de Matos Centro Universitário Estácio do Ceará

Palavras-chave:

Prática mental. Reabilitação. Acidente Vascular Encefálico.

Resumo

Introdução. A prática mental (PM) consiste em um método de treinamento no qual a reprodução interna de uma determinada ação motora é repetida diversas vezes a fim de promover aprendizagem ou aprimoramento de uma habilidade motora, podendo ser utilizada para auxiliar a recuperação funcional após acidente vascular encefálico (AVE). Objetivo. Observar na literatura nacional estudos que abordem a utilização da PM na reabilitação de pacientes com sequelas de AVE. Metodologia. Trata-se de um estudo de revisão sistemática onde foram coletados e analisados estudos científicos feitos no Brasil, publicados nos 10 últimos anos. A pesquisa foi realizada nas bases de dados eletrônicas (SciELO, MEDLINE, LILACS e IBECS), utilizando-se os descritores: prática mental, reabilitação e acidente vascular encefálico; de acordo com os critérios de inclusão: (a) publicação entre 2006 e 2016, (b) pacientes com sequelas de AVE, (c) utilização da prática mental no tratamento, (d) desfecho, (e) textos completos; excluídos os artigos de revisão. Resultados. Foram coletados 17 artigos, dos quais apenas 6 preencheram os critérios. Os resultados atestam que a repetição exaustiva da tarefa motora associada ao treino mental gera modificações corticais em virtude da ação cognitiva intensa, havendo repercussão na plasticidade cerebral e na recuperação motora em pacientes pós-AVE. Conclusão. A PM pode ser considerada um recurso terapêutico complementar, capaz de aprimorar o desempenho motor e acelerar a recuperação da função. Apesar dos resultados satisfatórios, os estudos brasileiros publicados até o momento se restringem a abordagem de membros superiores, sugerindo a necessidade de mais evidências cientificas sobre a técnica.

Biografia do Autor

Lívia da Silva Simões, Centro Universitário Estácio do Ceará

Aluna de Iniciação Científica PIC/Estácio Fic, cursando o sétimo semestre da graduação em Fisioterapia; participante do I Simpósio de Fisioterapia Neurofuncional da UFC.

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Publicado

2016-12-27