Eficácia in vitro de óleos essenciais de espécies de Piperaceae no controle do acantocéfalo Neoechinorhynchus buttnerae

Autores

  • Welliton Santos Universidade Nilton Lins
  • Cláudia Majolo Embrapa Amazônia Ocidental
  • Daniel Santos Universidade Federal do Amazonas (UFAM)
  • Márcio Rosa Universitário do Norte (UNINORTE)
  • Patrícia Monteiro Universidade Federal do Amazonas (UFAM)
  • Maria Rocha Universidade Federal do Amazonas (UFAM)
  • Maria Oliveira Universidade Federal do Amazonas (UFAM)
  • Francisco Chaves Embrapa Amazônia Ocidental
  • Edsandra Chagas Embrapa Amazônia Ocidental

Palavras-chave:

tambaqui, Colossoma macropomum, CE50.

Resumo

Este estudo investigou a eficácia in vitro dos óleos essenciais (OEs) de quatro espécies de plantas da família Piperaceae, sendo elas; Piper hispidinervum, Piper hispidum, Piper marginatum e Piper callosum, no controle do acantocéfalo Neoechinorhynchus buttnerae que acomete o tambaqui. As concentrações testadas de OE foram: 0,19; 0,39; 0,78; 1,56; 3,125; 6,25; 12,5; 25 e 50 mg.mL-1, em triplicata, em placas de petri contendo 10 parasitos por placa. Neste ensaio in vitro, todos os OEs estudados mostraram eficácia anti-helmíntica contra o acantocéfalo N. buttnerae. Houve maior mortalidade dos parasitos nas maiores concentrações e tempos de exposição aos OEs testados. As concentrações efetivas 50% (CE50) foram obtidas através análise de probitos e avaliadas conforme o tempo de exposição em 2, 6 e 24 horas. O OE de P. hispidinervum apresentou  menores valores de CE50, de 0,56; 0,54 e 0,51 mg.mL-1 comparados aos valores de obtidos para Piper hispidum (CE50 de 5,44; 3,85 e 1,75 mg.mL-1), Piper marginatum (CE50 de 2,98; 1,3 e 1,27 mg.mL-1 ) e Piper callosum (CE50 de 2,66; 2,16 e 2,16 mg.mL-1).

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Publicado

2019-09-30

Edição

Seção

Artigos